Nesta quinta-feira (08), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que esperava que a discussão sobre o Orçamento de 2021 “se encerre bem”. Ele argumentou que os valores da proposta foram falta de organização entre o governo e sua base aliada. Caso o Orçamento seja rejeitado, pode ocorrer do presidente não conseguir se candidatar para as eleições de 2022.
Guedes argumentou que o intuito principal é realizar uma intensa correção sobre os valores para que não ultrapassem o teto de gastos. Dessa forma, não deve haver mais conflitos e brigas políticas.
“As emendas parlamentares usualmente eram usadas para ter acesso ao Orçamento sem uma coalizão com o governo. Dessa vez foi diferente, a ideia foi ver como as emendas podiam fazer parte dos programas do governo.”
O ministro acrescentou em sua entrevista que se aqueles números fossem aprovados, não poderiam ser executados visto que eram grandes demais. De acordo com o SPE, a aprovação da reforma da previdência e outros cortes fizeram com que o Brasil tivesse uma diminuição nas dívidas públicas de 8% somente no ano de 2020 e em 2016 de 23,04%.
A pesquisa realizada pelo órgão mostra que se não houvessem cortado os Orçamentos, a dívida poderia sair de R$ 3,65 trilhões para R$ 4,55 trilhões em pouco tempo. Esse aumento seria como se todos os brasileiros estivessem devendo cerca de R$ 4.270 ao banco. Em janeiro de 2021, a dívida pública já havia chegado em R$ 5 trilhões e teve aumento de 0,99%.
Paulo Guedes e a recuperação econômica
Após as reuniões de Bolsonaro com empresários, o governo se comprometeu em acelerar as vacinações para realizar a retomada econômica e conseguir corrigir os danos da decadência do PIB em 2020.
“Eu não acho que nós vamos colapsar como colapsamos da primeira vez. Acho que o recuo do PIB (Produto Interno Bruto) será menor e acho que a recuperação será mais rápida”, disse Paulo Guedes.
A volta do auxílio emergencial deve ocorrer em abril e fará com que o dinheiro continue em circulação. Foi o benefício de R$ 600 e R$ 300 que fez com que muitos microempresários não fechassem em um momento de crise.
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