Guedes comenta desempenho do PIB brasileiro no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Embora tenha caído em ponto percentual, a taxa manteve estabilidade quando considerados os fins estatísticos. E o ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu alguns questionamentos nesta quarta-feira (1º) sobre o desempenho econômico do país no período.

A saber, Guedes se limitou a dizer “PIB estável” quando questionado se o resultado havia sido bom ou ruim. Além disso, o ministro também respondeu a jornalistas sobre a queda na taxa de investimentos do país no segundo trimestre. Nesse caso, ele se limitou a dizer “foi a maior taxa de poupança”, se referindo ao aumento desse indicador no período. Contudo, ele não falou nada sobre a evolução futura da queda dos investimentos.

Todas esta respostas aconteceram em evento da Frente Parlamentar Brasil Competitivo nesta quarta. Guedes afirmou que o PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “andou de lado” no trimestre. De acordo com o ministro, este foi o trimestre “mais trágico da pandemia”.

“Justamente abril, maio e junho deste ano, quando entrou de novo o auxílio emergencial, nós mantivemos a responsabilidade e o compromisso com a saúde do brasileiro”, disse Guedes. Aliás, ele aproveitou para declarar que a economia do país segue crescendo.

PIB veio abaixo das expectativas de analistas

Embora Guedes tenha afirmado que a economia brasileira está crescendo, o resultado acabou frustrando economistas. Isso porque as projeções indicavam um leve avanço de 0,2% no trimestre e não uma queda no período.

Em suma, as quedas de 2,8% da agropecuária e de 0,2% da indústria puxaram a economia do país para o campo negativo entre abril e junho. Nem mesmo o crescimento de 0,7% dos serviços, que respondem por cerca de 70% do PIB, conseguiram impulsioná-lo no trimestre.

Por fim, o levantamento do IBGE também mostrou que o consumo das famílias ficou estagnado em relação ao primeiro trimestre deste ano. Enquanto isso, os investimentos no país caíram 3,6% e preocupam em relação aos próximos meses.

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