Por acreditar que não há clima para o impeachment, grupos de oposição resolveram deixar de lado as manifestações de rua contra o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido). Inicialmente, havia a previsão de que atos a favor da destituição do chefe do Executivo iriam ocorrer no próximo feriado de 15 de novembro, data da proclamação da República.
De acordo com as informações, agora, não existe previsão de que novos protestos sejam realizados. Os atos contra Bolsonaro e a favor de uma terceira via, uma tentativa de acabar com a polarização entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foram organizados pela primeira vez em setembro deste ano pelo Movimento Brasil Livre (MBL).
Todavia, as manifestações tiveram uma adesão muita baixa e, segundo o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos fundadores do MBL, saíram da agenda do movimento no curto e médio prazo. “A gente viu que não tem clima para mobilização. No fim, isso pode beneficiar mais o governo do que atrapalhar”, disse ele em entrevista ao portal “Congresso em Foco”.
Ainda conforme o deputado, a prioridade do MBL mudou e não está mais na organização de manifestações. De acordo com ele, o foco, neste momento, serão as pautas referentes às eleições de 2022.
De acordo com o filósofo José Moron, os protestos contra Bolsonaro estão em baixa muito por conta do esgotamento dos meios que poderiam levar o presidente a ser impedido. Isso acontece porque as autoridades, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL), já declararam que são contra a cassação do chefe do Executivo.
“No Congresso, ninguém consegue furar o bloqueio de Arthur Lira. É difícil você manter um ritmo de manifestações quando não se vê mais perspectiva de mobilização nas instituições. Ainda há também o Augusto Aras, procurador-geral da República, que senta em cima de todas as denúncias contra Bolsonaro”, relatou o filósofo.
Por fim, ele explica que espera que, no início de 2022, as manifestações voltem, mas com outro foco. Isso porque, de acordo com ele, neste ano, o assunto principal para criticar Bolsonaro foi a sua atuação durante a pandemia da Covid-19. Já no ano que vem, o tema seria a “gestão econômica desastrosa do presidente”.
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