Moradores de Rio Claro atacaram a sede da Guarda Municipal de Rio Claro. O ataque aconteceu com arremesso de pedras na tarde deste domingo (2) logo depois do enterro de uma jovem que foi morta com um tiro da polícia.
Gabrielli Mendes da Silva estava em uma festa clandestina quando os policiais chegaram no local. Um dos policiais acabou disparando a arma que atingiu e matou a jovem. O policial que realizou o disparo argumentou que se tratou de um tiro acidental.
Isso porque, ainda de acordo com o guarda civil, ele teria se atrapalhado na hora de colocar balas de borracha na arma. Ele assumiu o crime logo depois do ocorrido e foi preso de maneira preventiva por homicídio culposo. Ou seja, quando não há a intenção de matar.
Ataque na sede da polícia
O caso em questão acabou fazendo com que parte da população ficasse revoltada com a polícia. Momentos depois do enterro de Gabrielli, alguns moradores jogaram as pedras. De acordo com as informações oficiais, ninguém foi preso pelo ataque à sede da Guarda Civil.
A Prefeitura de Rio Claro lançou uma nota e confirmou o ataque da sede da guarda municipal. De acordo com a instituição, vidros de janelas foram danificados. Além disso, um dos guardas da cidade recebeu uma pedrada no braço. De acordo com as informações oficiais, ele não precisou ser hospitalizado.
Mesmo que nenhum dos manifestantes tenha sido preso, a corporação afirmou que abriu um inquérito para investigar o caso de depredação do patrimônio público. Ou seja, pessoas poderão ser julgadas pelo ato.
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança de Rio Claro informou que lamenta o episódio. Mas ao mesmo tempo, disse que “nada do que possa ser feito vai trazer a jovem de volta”. Seja como for, o fato é que o caso segue causando muita repercussão na imprensa local.