O governo federal revelou nesta sexta-feira (10) ter apresentado uma nova proposta que tem como foco o reajuste salarial para os servidores federais. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação, a proposta apresentada visa promover um aumento de 9% a partir de maio para os trabalhadores e ainda oferecer um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação.
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Essa foi a segunda proposta de reajuste apresentada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos servidores. Na primeira proposta, a administração federal propôs um reajuste de 7,8% a partir de março. No entanto, os servidores, por meio das entidades que compõem o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), rejeitaram a proposta oferecida.
Por conta disso, essas entidades enviaram ao governo uma contraproposta em que pediu que o reajuste, ao invés de 7,8%, fosse firmam em 13,5%. Não suficiente, essas entidades também pediram que a gestão Lula inclua no acordo o compromisso de equiparação de todos os benefícios com demais Poderes. Isso, até o fim de 2026.
De acordo com informações da “TV Globo”, nesta sexta, aconteceu uma reunião entre os servidores e o Ministério da Gestão e da Inovação. Na ocasião, integrantes da pasta ofereceram um reajuste de 8,4% a partir de abril. Depois, subiu para 9% a partir de maio. Conforme o ministério, caso esse aumento seja confirmado, o impacto deve ser de R$ 11,2 bilhões, valor já previsto no orçamento deste ano. Agora, essa proposta de aumento salariam será debatida em assembleias de associações de servidores.
Ao todo, são quatro anos sem que os servidores saibam o que é um reajuste salarial. O último aumento foi registrado em 2018, ainda na administração de Michel Temer (MDB) – o reajuste teria validade até 2019. Na ocasião, todavia, a equipe econômica convenceu Michel Temer para que ele reajustasse os salários de 2020 em diante.
Com isso, os aumentos foram escalonados em cinco anos. Em 2020, o governo autorizou aumentos somente para os militares, que estavam em processo de reestruturação das carreiras. Já em 2021, a proposta de orçamento para 2022 trouxe autorização para novos concursos públicos, todavia, não mencionou reajustes para os servidores já empossados.
Apesar disso, na ocasião, parlamentares reservaram R$ 1,7 bilhão para reajustes de algumas categorias. O valor acabou não sendo usado porque categorias não contempladas pelo reajuste ameaçaram entrar em greve por conta da seletividade do suposto aumento salarial.
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