Governo mantém projeção de alta de 5,3% para o PIB em 2021

O Ministério da Economia revisou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2021. De acordo com o órgão do governo federal, o PIB do Brasil deve cresce 5,3% neste ano. A saber, o ministério manteve a expectativa de crescimento, visto que a taxa projetada anteriormente também era de 5,3%.

Os dados fazem parte do Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. Aliás, o PIB tem a função de agir como um mecanismo para medir a evolução da economia através da soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Vale destacar que as projeções do governo federal tomaram como base o cenário atual do Brasil. Por isso mesmo, a previsão para o crescimento do PIB em 2022 recuou ligeiramente, de 2,51% para 2,50%. Isso mostra que até mesmo o governo, que sempre tem taxas mais otimistas, projeta um crescimento menor para a economia brasileira em 2022.

“A manutenção da projeção do ano corrente se deve à continuidade da retomada econômica que vem ocorrendo, como mostram os indicadores coincidentes de atividade. Neste ano, com o avanço da vacinação e queda do distanciamento social, a economia vem registrando um patamar mais alto de expansão”, ressaltou o governo.

Projeção para a inflação dispara

O governo não alterou a projeção para o PIB neste ano. No entanto, elevou em 2,0 pontos percentuais a estimativa para a inflação em 2021. Em resumo, a taxa saltou de 5,90% para 7,90%. Lembrando que a inflação oficial é o próprio Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Aliás, o IPCA registrou a maior variação para o mês de julho dos últimos 21 anos. Em suma, o que impulsionou a taxa no mês foram, principalmente, os combustíveis. A propósito, gasolina, diesel, etanol e gás veicular estão entre os itens que mais subiram neste ano, segundo o IPCA.

Caso a projeção para a inflação se confirme, o nível ficará bem acima da meta definida para este ano, de 3,75%. Além disso, o patamar passará em quase 3,0 pontos percentuais o limite superior definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5,25%.

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