Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, teve mais uma vez seu pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio de Janeiro. O pedido da vez tem a ver com a acusação de que Glaidson Santos teria mandado matar Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, em 20 de março deste ano, em Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense, no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, Glaidson teria mandado matar Nilsinho porque o empresário, em janeiro deste ano, teria espalhado por Cabo Frio que o “Faraó dos Bitcoins” estava na mira da Polícia Federal (PF) e, por isso, seria preso muito em breve.
A “premonição” de Nilsinho estava correta. Isso porque, assim como publicou o Brasil123, Glaidson foi, de fato, preso pela PF.
Por conta disso, constatou a Polícia Civil, o “Faraó dos Bitcoins” teria mandado pessoas de sua confiança contratarem executores para que o empresário rival fosse morto. Para cometer o homicídio, que no fim das contas não foi consumado, os criminosos cercaram a BMW X6 da vítima, avaliada em cerca de R$ 600 mil, e dispararam diversas vezes. Apesar de ter sobrevivido, Nilsinho acabou cego e tetraplégico.
Segundo Habeas Corpus negado no mês
A decisão do desembargador Luiz Zveiter, publicada nesta segunda-feira (20), foi a segunda em desfavor de Glaidson. Isso porque, no começo do mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) também indeferiu um pedido da defesa na ação que acusa o empresário de ter cometido crime financeiro.
O “Faraó dos Bitcoins” era dono da GAS Consultoria Bitcoin, uma companhia com sede em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Ele está na prisão desde agosto deste ano, quando foi preso pela Operação Kryptos, da Polícia Federal.
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