Gerente do tráfico em comunidade do Rio, Hello Kitty é morta durante operação da PM

A trajetória de uma das criminosas mais procuradas do Rio de Janeiro terminou na manhã desta sexta-feira (16), durante uma operação da Polícia Militar (PM). Isso porque a meliante Rayane Nazareth Cardozo da Silveira, conhecida como Hello Kitty, foi morta durante a ação, realizada no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na capital carioca.

Além da mulher, outros três suspeitos morreram no confronto. Dentre eles está Alessandro Luiz Viera Moura, o Vinte Anos, pai da criminosa. Segundo as informações, a suspeita era o braço direito dele, que era apontado pela polícia como chefe do tráfico do Salgueiro.

A operação da PM

De acordo com informações divulgadas pela PM, os agentes da corporação chegaram ao local após receberem denúncias de que uma família estaria sendo feita refém em Itaoca, dentro da comunidade.

Ao chegar na residência, um intenso tiroteio foi registrado e, por isso,  centenas de trabalhadores permaneceram ilhados em suas casas, sem poder sair para ir ao trabalho.

Ainda conforme a PM, a denúncia de sequestro não foi confirmada. Todavia, no local, estavam Hello Kitty e o pai, Vinte Anos. Eles foram baleados durante o confronto e até chegaram a ser encaminhados ao hospital da região, mas já chegaram mortos na unidade. As outras duas vítimas não tiveram suas identidades reveladas.

Quem eram os criminosos

De acordo com a Polícia Militar, Vinte Anos chefiava o tráfico na Comunidade do Salgueiro. Enquanto isso, sua filha desempenhava a função de gerente.

O nome de Hello Kitty, além de aparecer em diversas acusações por tráfico de drogas, também está presente em inquéritos que investigam assaltos a mão armada em Niterói e em São Gonçalo.

Nas redes sociais, a criminosa gostava de exibir suas idas aos bailes funk e também as armas que tinha em sua posse. Após o confronto, os agentes apreenderam dois fuzis e duas pistolas.

Essa não havia sido a primeira vez que os policias estiveram frente a frente com pai e filha. Isso porque, em 2019, a corporação realizou uma grande operação para prendê-los, mas, na época, os dois conseguiram escapar.

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