Os gastos do consumidor dos Estados Unidos aceleraram em setembro. De acordo com o Departamento do Comércio, os números cresceram mais do que o esperado. No entanto, o valor ainda ficou abaixo do registrado em agosto.
Em resumo, os gastos do consumidor respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Por isso que o mercado fica muito atento a estas informações. A saber, os gastos ficaram 0,6% maiores em setembro. Esse avanço não superou o crescimento de agosto, que passou por revisão e subiu de 0,8% para 1,0%.
Os números de setembro ficaram ligeiramente maiores que o esperado, visto que os analistas acreditavam em um crescimento de 0,5% dos gastos do consumidor. Embora a atividade econômica do país se mostre um pouco mais fortalecida em setembro, o terceiro trimestre chegou ao fim com forte desaceleração.
Em suma, a pandemia da Covid-19 é a principal responsável por isso. A Delta, variante mais transmissível já sequenciada do novo coronavírus, elevou o número de casos e mortes em todo o mundo nos últimos meses. Nos EUA, a média diária de óbitos superou os 2 mil em setembro.
O ressurgimento das infecções acabou restringindo a demanda por serviços e afetando o terceiro trimestre. Assim, os números de setembro surpreenderam o mercado, pois os analistas já esperavam um resultado pouco expressivo no período.
Em resumo, os gastos dos consumidores só não ficaram maiores devido às pressões inflacionárias. Um dos principais fatores é a escassez mundial de semicondutores, que vem reduzindo as vendas de veículos em todo o planeta. Inclusive, a produção de automóveis continua prejudicada em diversos países.
No caso dos Estados Unidos, o resultado no terceiro trimestre foi o pior desde o início de 2009. Os estoques vêm diminuindo gradativamente e algumas prateleiras já se encontram vazias. Nesse cenário, os gastos ficam limitados por dois fatores: escassez de veículos e a consequente elevação dos preços das unidades restantes.
Diante desses números, a inflação no país continuou sua trajetória de alta em setembro. Em síntese, o índice PCE, que exclui componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,2% no mês. A saber, a inflação subiu 0,3% em julho e em agosto, o que indica leve desaceleração em setembro.
Com o acréscimo desse resultado, o chamado núcleo do PCE acumula alta firme de 3,6% nos últimos 12 meses, encerrados em setembro. Vale ressaltar que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, utiliza a taxa do PCE para sua meta flexível de 2%. E o mercado fica atento para saber como o Fed agirá nos próximos meses.
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