Gasolina tem melhor custo-benefício que o etanol em TODAS as UFs

Os motoristas que gostam de abastecer seus veículos com etanol hidratado precisam ficar ligados. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o biocombustível ficou menos vantajoso que a gasolina em todas as unidades federativas (UFs) do país na semana passada.

A saber, o preço da gasolina teve uma leve queda 0,20% nas bombas do país, enquanto o do etanol subiu 0,52%. Em resumo, o recuo no valor da gasolina aconteceu após seis semanas seguidas de alta. Por sua vez, o etanol registrou o oitavo avanço consecutivo.

Com estas variações, o preço médio da gasolina chegou a R$ 5,04 nas bombas. Por sua vez, o etanol teve um preço médio de R$ 3,86 na semana passada. Embora o etanol custe bem menos que a gasolina, o biocombustível não foi vantajoso em nenhuma UF do país.

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Em síntese, o preço do etanol deve ser igual ou inferior a 70% do preço da gasolina para que o seu custo-benefício seja maior que o do seu concorrente nas bombas. Caso o resultado da equação supere essa faixa, os motoristas devem optar pela gasolina, pois ela oferecerá um rendimento melhor ao veículo.

O levantamento da ANP revelou que, em abril, o etanol deixou de ser vantajoso em todas as UFs do país. No entanto, entre maio e setembro, o preço do biocombustível caiu significativamente, fazendo-o voltar a ser vantajoso em algumas UFs.

Como ambos os combustíveis registraram altas nas últimas semanas, a situação se manteve estável, com o etanol mais vantajoso que a gasolina em poucas UFs.

Aliás, há duas semanas, os motoristas que buscavam um etanol mais vantajoso só o encontraram no Mato Grosso. Isso mesmo, o estado foi o único a comercializar o biocombustível com um custo-benefício melhor que o da gasolina.

Na semana passada, isso mudou, e nem mesmo o Mato Grosso teve um etanol mais vantajoso para os motoristas. Aliás, veja abaixo os menores percentuais entre as UFs do país, todos acima de 70%.

• Mato Grosso: 70,6%
• Bahia: 72,3%
• Sergipe: 72,5%
• Paraíba: 73,3%
• Goiás: 74%
• Alagoas: 74,1%
• Pernambuco: 74,5%

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