Categorias: Economia

Gás de cozinha fica 6% mais caro a partir desta terça-feira (6), informa Petrobras

A Petrobras informou ontem (5) que o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o conhecido gás de cozinha, vai subir a partir desta terça-feira (6). O reajuste é de 5,9% e, com isso, o preço do botijão de 13kg vai passar a custar R$ 46,80. Isso quer dizer que cada quilo ficará R$ 0,20 mais caro, custando R$ 3,60, em média.

Aliás, este é o décimo quinto aumento consecutivo do preço do gás nas refinarias da Petrobras. As elevações vêm ocorrendo desde junho do ano passado, após um período de recuo dos valores no início da pandemia da Covid-19. Vale ressaltar que o preço do gás de cozinha vendido pela Petrobras acumula uma forte alta de 66% desde o início do governo Bolsonaro.

Em resumo, a estatal vem igualando os preços de GLP tanto para o segmento residencial quando para o industrial/comercial desde novembro de 2019. Dessa forma, a venda do produto, pela Petrobras, ocorre a granel às distribuidoras. “Por sua vez, as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”, explicou a Petrobras.

Por isso, os valores finais disponibilizados variam entre as distribuidoras, uma vez que os ajustes dependem de cada revendedor. Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço do botijão de gás.

Veja mais detalhes do aumento do preço do gás

Também é bom lembrar que há livre concorrência no mercado brasileiro, podendo cada distribuidora definir os seus reajustes. Dessa forma, cabe à população pesquisar os botijões de gás mais econômicos, ainda mais por causa da situação em que o Brasil se encontra, com a pandemia ainda afetando diversas atividades econômicas.

De acordo com a Petrobras, há a prática da paridade de importação, ou seja, o valor que a empresa utiliza como referência é formado pelo preço do produto no mercado internacional. Também estariam somados a isso os custos que os importadores teriam. Por exemplo, frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte. E isso muda dependendo de cada ponto de fornecimento, sem contar na influência pela taxa de câmbio.

Por fim, os preços do GLP apresentaram forte alta de 21,9% no ano passado. O avanço aconteceu, principalmente, devido à alta do preço do petróleo no mercado internacional. E isso também vem contribuindo para os aumentos em 2021. Lembrando que o preço de revenda é quase duas vezes maior que o aplicado pela Petrobras às refinarias. A saber, a média nacional atualmente está em R$ 88,91, segundo a ANP.

Leia Mais: Gol reporta disparada na demanda por voos em junho na comparação anual

Ruan Samarone

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