Os brasileiros vêm sofrendo nos últimos tempos com os altos preços do gás de cozinha. A saber, o item acumula forte alta de 20,76% em 12 meses. Aliás, não é difícil encontrar famílias que se veem obrigadas a improvisar um fogão a lenha devido aos altos valores do botijão de 13 quilos.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás de cozinha chegou a R$ 111,80 nesta semana. A título de comparação, o botijão de 13 quilos custava R$ 92,58 no mesmo período do ano passado.
Nesse cenário, quem mais sofre é a população de renda mais baixa do país. Para amenizar a situação, o governo federal decidiu elevar o vale-gás para os beneficiários, de R$ 53 para R$ 120. Em resumo, o aumento irá valer de agosto a dezembro deste ano e ajudará as famílias a complementarem a renda mensal.
A ansiedade para receber o vale-gás turbinado cresce a cada dia. Contudo, apenas uma pequena parcela da população terá direito ao benefício, ou seja, os demais consumidores irão continuar pagando caro pelo item.
A saber, há locais em que o gás de cozinha chega a custar R$ 145,00, superando em 29,7% a média nacional. Por outro lado, há capitais com preços mais acessíveis à população. Aliás, uma única capital brasileira comercializou o botijão de 13 quilos a menos de R$ 100 nesta semana: Recife. Em suma, a capital pernambucana teve um gás 10,25% mais barato que a média brasileira.
Veja abaixo as capitais das Unidades Federativas (UFs) com os menores preços médios do gás de cozinha:
A saber, as capitais acima são as únicas que tiveram preços inferiores à média nacional. Contudo, as demais capitais apresentaram valores mais elevados que R$ 111,80, com Cuiabá, capital do Mato Grosso, liderando o ranking nacional.
Confira as capitais com os maiores valores médios do botijão de 13 quilos na semana:
Vale destacar que o preço do gás de cozinha em Cuiabá custa 17,08% a mais que o valor médio comercializado no país. Já na comparação com o Recife, que tem o menor valor nacional, a diferença chega a 31,19%.
Embora os preços do botijão tenham variações expressivas entre as capitais do país, não há como negar que o gás de cozinha compromete a renda da população bem mais que o desejado.
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