A força-tarefa da Lava Jato no Paraná não existe mais desde a última segunda-feira (01). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (03) pelo Ministério Público Federal (MPF), que explica ainda que a mudança acontece após a publicação de uma portaria da Procuradoria-Geral da República em dezembro de 2020, que estendia as atividades da força-tarefa no Paraná até outubro de 2021, mas com uma nova estrutura.
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Em nota, o MPF revela que cinco dos 15 integrantes da força-tarefa passaram a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo o órgão, eles darão continuidade aos trabalhos da operação.
Além disso, outros dez membros que faziam parte da Lava Jato permanecem designados para atuação em casos específicos ou de forma eventual até o dia primeiro de outubro deste ano. Todavia, afirma o MPF, sem integrar o Gaeco e sem dedicação exclusiva ao caso.
Procuradores que passam a integrar o Gaeco:
- Alessandro José Fernandes de Oliveira;
- Laura Gonçalves Tessler;
- Lucas Bertinato Maron;
- Luciana de Miguel Cardoso Bogo;
- Roberson Henrique Pozzobon.
De acordo com o MPF, os demais procuradores continuarão com contribuições eventuais, específicas ou acumularão suas funções nas investigações com o ofício de origem. Veja quem são eles:
- Alexandre Jabur;
- Antônio Augusto Teixeira Diniz;
- Athayde Ribeiro Costa;
- Felipe D’Elia Camargo;
- Filipe Andrios Brasil Siviero;
- Joel Bogo;
- Leonardo Gonçaslves Juzinksas;
- Paulo Henrique Cardozo;
- Paulo Roberto Galvão de Carvalho;
- Ramiro Rockenbach da Silva Matos Teixeira de Almeida.
Relembre a operação Lava Jato
Difícil é alguém nunca ter ouvido falar da operação Lava Jato, uma das mais famosas da história do país. A ação teve início em 2014 e, ao todo, teve 79 fases. Segundo dados do MPF, foram apresentadas 130 denúncias contra 533 acusados, e 174 pessoas foram condenadas pela Justiça.
No decorrer desses pouco seis anos, mais de R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos, informou o órgão.