Força política e econômica impulsiona criptomoedas no Brasil

De acordo com um estudo realizado pela exchange de criptomoedas Gemini, 41% dos entrevistados do Brasil possuem ativos digitais. Além disso, as maiores economias do mundo, como EUA e o Reino Unido estão muito atrás, com 20% e 18%, respectivamente.

Confira o estudo

A Gemini, com sede nos EUA, entrevistou quase 30.000 pessoas em 20 países para descobrir quem entrou no espaço de ativos digitais. Conforme os resultados, o Brasil é  um dos líderes indiscutíveis, pois 41% dos entrevistados admitiram possuir Bitcoin ou altcoins.

Desse modo, a Gemini determinou que o Brasil, que sofreu severas crises econômicas nos últimos meses, está mais inclinado a comprar moedas digitais como proteção contra a inflação. 

“Os entrevistados em países que experimentaram 50% ou mais de desvalorização de sua moeda em relação ao dólar americano nos últimos 10 anos tiveram mais de 5 vezes mais chances de dizer que planejam comprar criptomoedas no próximo ano do que aqueles em países que experimentaram menos desvalorização da moeda de mais de 50%, incluindo África do Sul (32%), México (32%), Índia (40%) e Brasil (45%)”, escreveu Gemini no relatório.

Motivos pelo interesse em criptomoedas

A principal razão para aqueles que entraram na onda é o potencial de investimento de longo prazo das criptomoedas. Em contrapartida, os números para as principais economias, como os EUA e o Reino Unido, variam muito. As taxas de adoção de criptomoedas são de 20% e 18%, respectivamente. Além disso, apenas 16% dos entrevistados dos EUA e 15% dos entrevistados da Europa acreditam que os ativos digitais são veículos de investimento adequados em tempos de inflação crescente.

Força política para o ambiente criptográfico no Brasil

Vale a pena acompanhar os ecossistemas de ativos digitais, desenvolvimentos recentes e atitudes governamentais em relação à indústria no Brasil. O maior país da América do Sul vem adotando uma postura muito mais amigável em relação às criptomoedas. 

Em novembro passado, por exemplo, o deputado federal Luizão Goulart apresentou um projeto de lei que permitiria que trabalhadores dos setores público e privado ganhassem salários em Bitcoin. Além disso, no início deste ano, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, divulgou sua intenção de alocar 1% do tesouro da cidade em Bitcoin. Como resultado, na semana passada, as autoridades da cidade anunciaram que, a partir de 2023, os moradores poderão pagar impostos em moeda digital.

Legalização das criptomoedas no Brasil

O Brasil introduziu uma estrutura no final de fevereiro deste ano para legalizar as criptomoedas no país. A nova legislação no Brasil exigirá que as exchanges de criptomoedas obtenham autorização legal, o que pode ser feito estabelecendo escritórios locais ou adquirindo operadoras existentes.

João Belarmindo

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