A ex-deputada federal Flordelis foi presa em sua casa, em Niterói, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (13), pela Polícia Civil. A ex-parlamentar, capturada porque é suspeita de ter mandado matar seu marido, o pastor Anderson do Carmo, foi pega dois dias após ter perdido seu mandato.
Segundo as informações, Flordelis foi, primeiramente, encaminhada à Delegacia de Homicídios de Niterói e, de lá, foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por um exame de corpo de delito e, por fim, foi para Benfica, na Zona Norte do Rio, onde ficará presa.
Momentos antes de ser presa, a ex-deputada foi às redes sociais para explicar o que estava acontecendo, negar o crime e também para pedir orações para aqueles que gostam dela.
“Olá, gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei. Eu não sei para quê, mas estou indo com força e com a força de vocês. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de oração na internet. Busquem a deus, está bom? Um beijo, amo vocês”, publicou Flordelis.
Ao deixar sua casa, na companhia de agentes da Polícia Civil, a ex-deputada carregava uma bíblia e dizia aos seus familiares, repetidamente, que os ama. “Amo vocês, fé em Deus”, disse a ex-parlamentar, que teve sua prisão preventiva decretada pela juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, dois anos e dois meses depois da morte do pastor.
A prisão de Flordelis já teria acontecido há muito tempo caso ela fosse um cidadão “comum”. Todavia, como a suspeita era deputada, ela tinha a chamada imunidade parlamentar, que proíbe que políticos sejam presos, salvo em caso de flagrante.
Todavia, Flordelis perdeu o benefício ao ter seu mandato cassado no plenário da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (11). Com isso, a Justiça aceitou os dois pedidos de prisão: um feito pelos advogados da família de Anderson, que atuam como assistentes de acusação, e outro pelo Ministério Público do Rio (MP).
De acordo com o MP, a prisão acontece porque Flordelis atrapalhou as investigações sobre o caso, orientando réus, testemunhas e ainda escondendo e eliminando provas importantes como roupas do ex-marido.
Por conta da acusação, a ex-deputada responderá pelos crimes de: homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Após a prisão, a defesa da acusada entrou com pedido de habeas corpus.
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