Flávio Bolsonaro compara governadores a nazistas, entenda

O senador Flávio Bolsonaro realizou uma comparação dos governadores com os nazistas. Para contextualizar o tema, usou a obra  “A Lista de Schindler”, do diretor Steven Spielberg. O secretário da Cultura de Jair Bolsonaro teve a mesma atitude em suas redes sociais e diz que o “burocrata arrogante” não deixa o setor de eventos e festas levar o pão para casa. Argumentou ainda que isso não passa de pura liberdade de expressão e que os judeus não ficam chateados com esse tipo de comparação. 

O atual presidente da República juntamente com os seus seguidores, dedicam momentos para realizar críticas aos governadores que estão impondo a quarentena. O governador Carlos Moises, Santa Catarina, foi um dos que mais contradizem os desejos do mesmo já que foi eleito pela extrema direita e apoiado pelo presidente e, durante o mandato, impôs o fechamento das escolas, bares, academias e outros ambientes. 

Atualmente, Maceió e Macapá são os únicos estados em que a ocupação dos leitos está abaixo de 80%. Em Brusque, Santa Catarina, o hospital principal – Azambuja – está com 100% de todas as ocupações e ainda conta com a falta de materiais e salário para os funcionários. 

Mensagem de Flávio Bolsonaro

O vídeo começa com “Não é a primeira vez que as pessoas são classificadas em ‘essenciais’ e ‘não essenciais”. O senador se refere aos governadores que usam o termo para referir ao que deve ser aberto ou não, como se aquilo que “não fosse essencial” tivesse que ser aniquilado. A cena mostra os nazistas atirando na cabeça de judeus enquanto eles realizam os trabalhos. Os nazistas, neste caso, seriam todos aqueles que defendem a quarentena. 

Márcio Frias, secretário, argumentou ao compartilhar o mesmo: “O setor de eventos clama para poder levar o pão para dentro de casa, para poder sustentar a própria família. Até quando um burocrata arrogante irá dizer que ele não é essencial?”

O Museu do Holocausto se manifestou e argumentou que essa foi uma péssima comparação, ainda mais em um momento delicado que chegou a 2000 mortes diárias. O governo realizou a compra de 100 milhões de doses, mas o valor ainda é insuficiente e deve chegar em setembro. 

Leia mais: Frias, Secretário de Bolsonaro, faz analogia entre Holocausto e pandemia

Daiane Souza

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