Em razão do prolongamento da pandemia, das dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores e do impacto sobre a economia, o governo federal reabilitou por meio de Medida Provisória o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).
Esse novo programa permite que as empresas suspendam temporariamente o contrato de trabalho ou reduzam a jornada e o salário dos funcionários em três faixas: 25%, 50% ou 70%, sendo que a empresa pode escolher qual faixa ela vai aderir.
O trabalhador terá então a ajuda do governo para repor parte desse salário que não será pago pela empresa, e o recebimento da primeira parcela do BEm ocorre no prazo de 30 dias, contados a partir da data da celebração do acordo, desde que o empregador informe o Ministério da Economia em até 10 dias. Caso contrário, será paga ao trabalhador apenas 30 dias após a data da informação.
O prazo máximo que as empresas podem suspender o contrato do trabalhador ou reduzir salários e jornadas é de quatro meses (120 dias). O governo avalia ainda a possibilidade de estender o prazo, como já aconteceu em 2020, tendo prolongado o programa até o fim do ano.
Confira detalhes sobre esse benefício.
Não. O BEm é uma compensação que o governo federal paga para quem trabalha com carteira assinada, mas que teve o salário reduzido ou o contrato de emprego suspenso durante a crise econômica na pandemia.
Por outro lado, o auxílio emergencial é um benefício com parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375 para desempregados, trabalhadores informais, microempreendedores individuais e autônomos.
O mínimo é R$ 477,96 e o máximo é R$ 1.911,84 por parcela. O cálculo do valor é feito com base no seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido.
Para empregados com salário reduzido, o cálculo do BEm é 25%, 50% ou 70% do seguro-desemprego, de acordo com o tamanho do corte de jornada. Se o contrato foi suspenso, o governo paga 100% do seguro-desemprego (ou 70% se a empresa tem rendimento bruto acima de R$ 4,8 milhões em 2019).
A duração inicial do programa é de 120 dias, podendo ser estendido por mais tempo a partir de uma nova Medida Provisória. Mantendo-se este prazo, os trabalhadores poderão receber até quatro parcelas do benefício.
Tem direito todo empregado com carteira assinada que fez acordo para redução temporária da jornada ou para suspensão do contrato de trabalho.
O BEm é depositado em qualquer banco, desde que não seja uma conta-salário. O empregado precisa ter informado a conta bancária no momento do acordo com a empresa e autorizado o repasse desse dado ao governo. O Banco do Brasil e a Caixa operam os pagamentos para seus correntistas. Quem tem conta em outra instituição receberá uma transferência do Banco do Brasil.
Para aqueles que não tenham indicado uma conta bancária no fechamento do acordo com a empresa, aqueles que não possuem conta em banco ou ainda, aqueles que só têm uma conta-salário, irão receber o benefício por meio de uma poupança digital aberta automaticamente pela Caixa.
O aplicativo Caixa Tem, disponível para Android ou iOS, permite fazer transferências e pagar boletos diretamente da poupança digital. O aplicativo também fornece instruções de como sacar o dinheiro.
Não. Em caso de suspensão temporária do contrato de trabalho, o empregador deve continuar pagando todos os benefícios eventualmente concedidos ao empregado.
O funcionário terá o seu emprego garantido pelo mesmo período que durar a suspensão ou a redução de jornada e salário. Em outras palavras, se o trabalhador passar 120 dias com o seu contrato suspenso ou com jornada e salário menores, por exemplo, estará assegurado na vaga durante todo o tempo que durar o acordo, mais 120 dias adicionais.
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