Mais de 40 países já começaram a aplicar doses da vacina contra a Covid-19. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável pela aprovação do registro das vacinas e até o presente momento nenhuma foi aprovada. Segundo a Fiocruz, até sexta-feira (08) será enviado à Agência um pedido de uso emergencial da vacina.
Nos dias 31 de dezembro, 04 de janeiro e hoje os representantes da ANVISA, da Fiocruz e da AstraZeneca se reuniram para discutir sobre a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.
A ANVISA aprovou no sábado (02) a importação de 2 milhões de doses da vacina, que foi produzida na Índia. Contudo, para serem aplicadas é preciso provar que as doses produzidas na Índia são semelhantes às do Reino Unido. Além disso, precisa ser autorizado o uso emergencial da vacina.
O Reino Unido foi o primeiro a aprovar uma vacina contra o coronavírus. O primeiro imunizante usado foi o da Pfizer/BioNTech. Como a onda de contágio está aumentando rapidamente, foi aprovado no último dia 30 o uso da AstraZeneca. Além de ser mais uma opção ao combate do vírus, ela é mais barata e menos complexa, pois pode ser conservada em refrigeradores convencionais.
Uso emergencial da vacina
Se o uso emergencial da vacina for aprovado as pessoas que fazem parte do grupo de risco poderão ser imunizadas. De acordo com o Ministério da Saúde, 50 milhões de cidadãos fazem parte do grupo prioritário, sendo que o Governo os dividiu em 4 subgrupos.
Na 1ª etapa do Plano Nacional de Vacinação serão vacinados os trabalhadores da saúde, a população idosa (acima dos 75 anos), população indígena, comunidade ribeirinha e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência.
Já, na 2ª etapa serão vacinadas as pessoas de 60 a 74 anos. Na 3ª etapa receberão a vacina as pessoas com comorbidades, como doenças cardiovasculares. As demais pessoas que não fazem parte do grupo de risco ainda não foram encaixadas em nenhuma das fases do plano pois o Governo está aguardando a aprovação e compra das doses.
Até o presente momento nenhum pedido de uso emergencial da vacina foi feito à ANVISA.
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