A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro informou ter descoberto a farsa de uma dupla composta por um agente da Polícia Militar (PM) e um ex-policial civil. Segundo a pasta, os dois são acusados de se passarem por agentes de uma delegacia especializada para extorquir dinheiro de donos de postos de gasolina e caminhoneiros.
Na sexta-feira (14), revelou a pasta em nota neste sábado (15), o PM foi preso e o ex-agente identificado. Ainda conforme a secretaria, a prisão foi feita por policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD). Juntos, os dois suspeitos organizavam blitze para exigir dinheiro das vítimas: motoristas de caminhões de combustíveis de Duque de Caxias, na Baixada do Rio de Janeiro.
As investigações do caso começaram após denúncias revelarem que homens armados, com camisas da Polícia Civil, estavam indo a vários postos de gasolina em Caxias e exigindo o pagamento de altos valores. Segundo as diligências, os acusados prometiam que iriam livrar os comerciantes de fiscalizações da própria DDSD.
O esquema era tão organizado, informou a pasta, que, em dado momento, a dupla organizou uma blitz falsa para ameaçar motoristas de caminhões de combustíveis em troca de dinheiro e da suposta promessa de livrá-los de supostas irregularidades.
O esquema era tão organizado, que o PM e o ex-policial organizaram uma blitz falsa para ameaçar motoristas de caminhões de combustíveis em troca de dinheiro. (Foto: reprodução)A prisão do agente da PM foi feita após policiais descobrirem que ele se encontraria com uma vítima, que a entregaria R$ 5 mil. Em troca, essa pessoa receberia uma arma de fogo legalmente registrada, “apreendida” pelos golpistas.
Com a informação do encontro, agentes da DDSD e da Draco foram ao local e conseguiram prender em flagrante o PM, identificado como Leonardo da Silva Aranha Rody, pelo crime de extorsão. Segundo a pasta, os investigadores também conseguiram identificar o ex-policial civil Marcelo Tinoco de Carvalho, que até o momento não foi preso.
Os dois já foram reconhecidos por vítimas e acabaram indiciados pelo crime de extorsão qualificada. Por fim, a secretaria afirma que será aberto um inquérito policial para investigar a existência de uma organização criminosa por trás dos golpes e identificar outros membros dela.
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