Alexandre Abrão, filho de Chorão da banda ‘Charlie Brown Jr.’, abriu o jogo em entrevista ao site G1, na última sexta-feira (26), sobre uma dívida impagável deixada pelo pai. O cantor faleceu em 2013, mas o embróglio com a gravadora dele, a EMI, começou lá em 2005.
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Segundo Abrão, após uma briga entre os membros do grupo, o pai queria seguir com carreira solo e criar o projeto ‘Chorão Skate Vibe’. A gravadora, no entanto, impediu a manobra e foi aí que o músico teve a ideia de comprar os direitos da banda dos outros colegas em 2005. Para levantar o dinheiro, Chorão criou uma dívida ‘impagável’ com a EMI Records.
“Desde que meu pai faleceu, uma das pessoas que trabalhava com o meu pai falava: ‘O Chorão tem uma dívida impagável com a EMI’. Até hoje essa dívida impagável está aí. A gente paga de pouquinho em pouquinho, porque retém os direitos artísticos. Isso é uma coisa que ninguém sabia”, explica o herdeiro.
Alexandre ainda conta que o pai deixou outras dívidas para trás: “Meu pai, para comprar [os direitos dos outros músicos], tomou uma dívida da EMI de advanceds [termo que se usa no mercado musical para falar de pagamentos adiantados de gravadoras aos músicos]. Para quitar a compra com o Marcão, o Champignon e o Pelado. (…) Não só dívida de ‘advanced’ da EMI. A gente paga todos os problemas jurídicos. Porque o Charlie Brown tem problemas jurídicos da época do meu pai. Tem diversos processos”.
Abrão acusa os outros membros da banda de querer o nome ‘Charlie Brown Jr’.
Em outubro deste ano, Thiago Castanho e Marcão Britto vieram à público anunciar que não participariam da turnê comemorativa dedicada à Chorão e Champignon. Em nota no Instagram, eles alegaram que “o ego, a vaidade e a ganância falaram mais alto do que uma parceria coerente e honesta”.
Alexandre nega as acusações dos músicos e, durante entrevista ao site G1, garante que sempre tentou acomodar as vontades deles: “Tudo que eles pediram eu abri um pouco as pernas. ‘Eu quero cachê de tanto’. Tá bom. ‘Eu quero ter a possibilidade de fazer uma marca Charlie Brown Jr. com meu nome, para fazer merchandising.’ Tá bom, não tem problema. ‘Eu quero isso, aquilo’. Beleza”.
De acordo com o herdeiro de Chorão, Thiago e Marcão até tentaram reaver os direitos do nome da banda: “Em julho, o Thiago e o Marcão deram entrada no INPI [Instituto Nacional de Propriedade Industrial] com marcas que meu pai já tinha: “CBJR”, “C.Brown Jr.” Até “Charlie Brothers”, que meu pai não tinha. Pô, “Charlie Brothers”.
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