O Figueirense quer mudar de patamar a partir da próxima temporada e aposta na criação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para se acertar.
Agora, nesta última semana, o Conselho Deliberativo do clube catarinense aprovou a criação da SAF e o clube poderá se tornar empresa nos próximos meses por 37 votos a 4.
Com uma dívida milionária, quase impagável, em torno dos R$ 160 milhões, o Figueira vem contando já com a ajuda de empresários e investidores na montem dos elencos dessas últimas temporadas.
Depois da aprovação, a diretoria do Figueirense agora vai seguir outro passo, que é a criação de uma comissão para analisar como será a estrutura da SAF.
Desse modo, nas próximas semanas, a estrutura dessa Sociedade Anônima será criada e o clube vai trabalhar em cima disso.
Em 2021, o Figueirense completou 100 anos de história e, mesmo em seu pior momento financeiro, ainda comemorou o ano.
Ao menos, o Furacão fechou 2021 com a conquista do título da Copa Santa Catarina, um campeonato que serve apenas para movimentar os times do estado no segundo semestre, além de dar uma vaga na Copa do Brasil
Figueira vive anos difíceis
Principalmente de 2019 para cá, o Figueirense vem enfrentando grandes dificuldades financeiras em administrativa.
Por exemplo, naquele ano, por cauda dos atrasados salariais, os jogadores fizeram greve e também deram W.O. em uma partida por falta de pagamento, algo até então inédito na história do clube e também inédito na Série B do Campeonato Brasileiro.
Ainda assim, na reta final, o Figueirense conseguiu se livrar da degola e se manteve na divisão, empurrado pela torcida.
Depois, em 2020, veio a pandemia da Covid-19 e a situação ficou ainda mais difícil. Na Série B, o clube não conseguiu montar um elenco competitivo e acabou rebaixado para a Série C de 2021, no ano de seu Centenário.
Em seguida, já na Série C, novamente com um elenco mais modesto e montado com a ajuda de parceiros, não conseguiu o sonhado acesso.
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