A Fifa (entidade máxima do futebol) se manifestou nesta segunda-feira (6) e disse que vai analisar o relatório da partida entre Brasil e Argentina, suspensa aos 5min do primeiro tempo no domingo (5).
O duelo originalmente válido pela sexta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar-2022 segue sem uma definição do que vai acontecer.
Na oportunidade, fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entraram em campo e paralisaram a partida. Com isso, queriam retirar quatro jogadores da seleção argentina sob alegação de que descumpriram os protocolos de segurança sanitária.
Isso porque, pelas regras brasileiras, quem vem de países como o Reino Unido (caso desses jogadores), existe a obrigação de se fazer uma quarentena de 14 dias. Logo, não deveriam estar em campo.
No entanto, os argentinos alegam que havia um acordo com a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e governo brasileiro. Assim, como os atletas foram impedidos de jogar, os argentinos se retiraram do campo e o árbitro suspendeu o confronto.
Desta forma, a Seleção Brasileira ficou treinando no gramado da Neo Química Arena, palco do jogo em São Paulo.
“A Fifa lamenta as cenas anteriores à suspensão da partida entre Brasil e Argentina que impediram milhões de torcedores de desfrutar de uma partida entre as duas das mais importantes nações do futebol no mundo”, disse parte do comunicado.
Futuro
Agora, a Fifa também ressalta que as providências serão tomadas sobre o confronto cancelado.
“Os primeiros relatórios oficiais da partidas foram enviados à Fifa. Estas informações serão analisadas pelos órgãos disciplinares competentes e uma decisão será tomada no seu devido tempo”, conclui a nota.
O goleiro Emiliano Martinez, os meias Emiliano Buendia e Giovani Lo Celso e o zagueiro Cristian Romero, que em tese não poderiam estar em casa, ao menos não foram deportados e acabaram embarcando de volta para Buenos Aires com o restante da delegação.
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