O banco central americano, o Federal Reserve (FED), anunciou nesta quarta-feira, 26, que aumentou a taxa básica de juros da economia americana. Agora, o percentual fica entre 5,25% e 5,50%, a maior taxade juros do país em 22 anos. Com isso, economistas estimam efeitos prejudiciais para a economia brasileira, afetando toda a população.
Contudo, a medida já era esperada pelo mercado, que estimada a alta de 0,25 ponto percentual que aconteceu hoje. No dia, a bolsa brasileira fechou em alta e o dólar fechou estável.
A nova taxa de juros, determinada pelo FED, tem efeitos não apenas no Brasil, mas também em toda a economia mundial. Isso porque, vale lembrar, a economia americana é a maior do mundo e muitos mercados dependem dela para fomentar o crescimento, mesmo em outras regiões do globo. Para economistas, a notícia não é necessariamente boa.
Isso porque uma alta taxa nos Estados Unidos faz com que grandes investidores busquem investimentos nos títulos do governo americano. Com isso, existe um forte fluxo de saída do dólar da economia brasileira, o que pode desvalorizar o real. Na prática, a cotação do dólar sobe e a moeda americana fica mais cara para os brasileiros.
Diretamente, o resultado é que os produtos importados ficam mais caros, em especial petróleo, trigo e demais insumos. Com os custos mais elevados, empresas repassam preços ao consumidor. Com isso, a medida do FED tem um potencial de aumentar a inflação do país no atual cenário, mas economistas afirmam que o processo deve demorar a aparecer na economia real.
Outro ponto importante é que o Brasil vem passando por um processo de deflação. Com isso, um aumento da inflação não teria impactos tão graves na economia. Para os próximos meses, a decisão do FED tem pouca relevância, dado que a gasolina, por exemplo, pode ter um impacto mais grave no aumento de preços da economia.
A alta dos juros nos Estados Unidos por decisão do FED é uma medida contrária ao que deve acontecer no Brasil. Isso porque o mercado acredita que o Banco Central deve reduzir a taxa Selic no Brasil na próxima reunião, que finalizará no dia 2 de agosto. A estimativa é uma queda de 0,25 ponto percentual no país, mas economistas já começam a sugerir que a queda de 0,50 ponto percentual também é viável.
Isso porque, ao contrário dos Estados Unidos, o Brasil já tem uma inflação controlada. Para os americanos, o processo de desaceleração apenas começou, o que justifica a decisão do FED. Em nota, o banco central americano reforça que “ao determinar a extensão do endurecimento adicional da política que pode ser apropriada para retornar a inflação a 2% ao longo do tempo, o Comitê levará em conta o aperto cumulativo da política monetária, os atrasos com os quais a política monetária afeta a atividade econômica e a inflação e os fatores econômicos e financeiros“.
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