Conforme anúncio do prefeito Bill de Blasio na manhã desta terça-feira (3), moradores e visitantes de Nova York terão que apresentar um certificado de vacinação contra Covid-19 para entrar em locais fechados como restaurantes, museus e academias. Batizada “Key to NYC Pass” (Chave para o passe de Nova York, em inglês), a medida foi lançada em coletiva de imprensa com transmissão ao vivo no Twitter.
“Se você quiser participar de nossa sociedade de maneira completa, você terá que se vacinar. Chegou a hora”, justificou o prefeito durante o anúncio. “Se você foi vacinado, você tem a chave, pode abrir a porta. Mas se você não for vacinado, infelizmente, não poderá participar de muitas atividades”, completou Bill de Blasio.
Forma de tentar conter o avanço da variante Delta, o certificado de vacinação contra Covid-19 será exigido a partir de 16 de agosto a moradores e visitantes de Nova York. A fiscalização terá início em 13 de setembro, de modo a garantir o cumprimento da medida no começo do semestre escolar.
Entre janeiro e junho, com avanço da vacinação em massa, o número de casos e mortes por Covid-19 caiu nos Estados Unidos. No entanto, com a campanha de imunização agora caminhando lentamente por conta da rejeição de parte da população, a chegada da variante Delta causou um novo surto da doença no país.
Certificado de vacinação contra Covid-19 já é pedido em outros países
Outros países atingidos pela variante Delta, como França, Portugal e Itália, adotaram medidas similares e passaram a exigir certificado de vacinação ou testes negativos para Covid-19 para liberar entrada em restaurantes, academia e museus.
Até o momento, 72% dos adultos de Nova York receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19, o que representa 4,7 milhões de pessoas, de acordo com dados da prefeitura. Já o percentual de nova-iorquinos totalmente imunizados é de 66% (4,3 milhões).
Os números de vacinação contra Covid-19 na Big Apple são melhores que aqueles registrados no país, que recentemente atingiu a marca de 70% da população adulta vacinada com ao menos uma dose e superou os 60% de imunizados com ambas as doses.