A família de Gelson Vital de Andrade, de 78 anos, pretendia se despedir do idoso, que morreu no começo da semana em decorrência do agravamento de uma gripe. No entanto, na hora do velório, os entes queridos do homem tiveram que passar por outro sofrimento: o corpo no caixão não era do homem.
Segundo informações do portal “G1”, publicadas nesta quinta-feira (23), o caso aconteceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Conforme explicou a família de Gelson, ele estava na Coordenação de Emergência Regional (CER).
Na ocasião, a família reconheceu o corpo e uma funerária contratada ficou responsável por fazer o transporte, velório e sepultamento do idoso, marcado para a última quarta-feira (22).
Todavia, momentos antes do início da cerimônia, Clara Helena Andrade, neta do idoso, percebeu que o corpo no caixão não era o de seu avô. “Chegamos por volta de 10h40. O corpo já estava lá e vimos que não era o meu avô. Era um homem completamente diferente dele”, começou ela em entrevista à “TV Globo”.
De acordo com ela, não havia ninguém da funerária na hora da descoberta. “Fomos até a administração para entender o que havia acontecido. Os documentos do meu avô estavam lá e já entramos em contato com a Sinaf”, relatou.
Pulseira ajudou a identificação
Ao ver o corpo errado, a família percebeu que havia uma pulseira escrito quem era o homem no caixão: Gibson A. Costa. Foi por conta disso que a família descobriu que os corpos haviam sido trocados e o idoso, já havia, inclusive, sido enterrado.
Velório do idoso ainda não aconteceu
Devido à troca, a família precisou ir até uma delegacia registrar um boletim de ocorrência, na esperança de que todos possam se despedir de Gelson. Para isso, a funerária responsável pela confusão também teve que agir fazendo um pedido à Justiça para a realizar a exumação do corpo. A decisão foi positiva e o velório deverá acontecer em breve.
Família espera solução
Por fim, também à emissora carioca, Jorge Andrade, filho do idoso, relatou que a família espera que tudo se resolva o mais rápido possível, pois sua família quer despedir do idoso. “Espero que tudo se resolva o mais rápido possível. O Natal já está aí e a família inteira está arrasada. É um transtorno muito grande”, lamentou o filho do homem.
“Meu pai foi um homem que, a vida inteira, trabalhou em prol dos filhos e dos netos. E nem me despedir dele eu estou podendo. Isso é muito triste, muito difícil”, comentou Jorge Andrade sobre Gelson.
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