Exportações do agronegócio do Brasil disparam 15,8% em julho

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil informou nesta segunda-feira (23) que as exportações do agronegócio do país geraram uma receita de US$ 11,3 bilhões em julho. Esse montante representa uma disparada de 15,8% em relação ao mesmo período de 2020. A saber, a divulgação dos resultados ocorreu com base nos dados do Ministério da Economia.

“Destaca-se que os preços das commodities mantêm sua tendência de recuperação, tendo a maioria dos produtos superado o nível dos preços pré-pandêmicos”, explicou a CNA. Aliás, as vendas de soja e milho lideraram o ranking dos maiores aumentos no comparativo anual.

Além disso, a CNA informou que as exportações do agronegócio alcançaram a marca de US$ 72,7 bilhões. Esse valor ficou 19,9% maior que o registrado entre janeiro e julho do ano passado.

Soja e carne são os produtos mais exportados no mês

Para explicar essa situação, a CNA citou a soja, que continuou como o produto mais enviado ao exterior em julho. O volume de exportações do grão respondeu por 35,3% do total do volume das exportações no mês. Em resumo, a soja gerou uma receita de US$ 4 bilhões, aumento de 15,3% em um ano.

Em segundo lugar, ficou a carne bovina in natura, cujo crescimento foi ainda mais expressivo no comparativo anual, de 30,6%. No total, as exportações do produto geraram um faturamento de US$ 902,6 milhões.

Em relação aos parceiros comerciais do Brasil, a China continuou como o principal destino das exportações do país em julho. O país asiático respondeu por 35,2% do envios para o exterior, com destaque para soja em grãos, carne bovina in natura, celulose, açúcar de cana em bruto e carne de frango in natura.

Na sequência, ficaram a União Europeia, que respondeu por 15% das exportações, e os Estados Unidos, concentrando 7,4% dos envios ao exterior em julho. A saber, o top dez ainda trouxe: Tailândia (2,9%); Japão (2,4%); Vietnã (2,3%); Irã (2,2%); México (1,8%); Indonésia (1,8%); e Coreia do Sul (1,7%). No entanto, todos com taxas bem menos expressivas.

Leia Mais: Intenção de consumo das famílias tem melhor resultado desde abril