As exportações de carne suína cresceram nos 11 primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Na verdade, o volume da proteína enviada ao exterior no período superou todo o resultado de 2020. A saber, os dados fazem parte do levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado nesta quarta-feira (8).
Em resumo, houve o envio de 1,047 milhão de toneladas de carne suína para o exterior entre janeiro a novembro deste ano. Esse volume exportado superou em 11,29% o valor registrado no mesmo período de 2020, que chegou ao fim com 1,024 milhão de toneladas enviadas ao exterior.
Já em relação às receitas, as exportações da carne suína geraram um faturamento de US$ 2,449 bilhões ao país entre janeiro e novembro. Esse montante é 17,8% maior que o registrado nos 11 primeiros meses de 2020 (US$ 2,079 bilhões).
Embora o valor acumulado no ano supere o de 2020, o resultado de novembro não foi positivo na base anual. Em suma, o mês chegou ao fim com 79,3 mil toneladas de carne suína exportadas, o que representa uma queda de 9,4% na comparação com novembro de 2020 (87,5 mil toneladas).
Da mesma forma, o faturamento dos envios ao exterior também despencou nessa base comparativa. Nesse caso, os embarques geraram US$ 170,6 milhões ao país, queda de 15,9% em relação ao mesmo mês de 2020 (US$ 202,7 milhões).
De acordo com a ABPA, a China continuou como o principal mercado importador de carne suína do Brasil. Em síntese, o país asiático respondeu por 48,1% do volume total exportado entre janeiro e novembro, totalizando 503,8 mil toneladas. Esse número ficou 7,5% maior que as importações chinesas no mesmo período de 2020.
A ABPA também citou outros países que se vêm se destacando neste ano. A saber, o Chile importou 57,6 mil toneladas de carne suína, aumento de 49% no comparativo anual. Em seguida, ficaram o Vietnã, com 40,2 mil toneladas recebidas (+2,6%), Uruguai, com 38,7 mil toneladas (+5,9%) e Argentina, com 32,4 mil toneladas (+89,9%).
“O crescimento das exportações para mercados relevantes e de maior valor agregado foi uma das tônicas do setor ao longo de 2021. Aumentamos volumes para o Japão — o segundo maior importador mundial de carne suína — e para países da América do Sul”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua.
Por fim, os três estados da região Sul responderam por cerca de 90% do volume nacional exportado entre janeiro e novembro.
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