Exportações da carne bovina brasileira despencam em novembro

O volume de exportações de carne bovina despencou em novembro na comparação anual. Após o volume de envios da proteína ao exterior despencar 43% em outubro, o resultado de novembro ficou ainda pior (-47%).

aer, os envios ao exterior tombaram de 198,5 mil toneladas em novembro de 2020 para 105,2 mil toneladas no mês passado. Ja na comparação com outubro deste ano, houve um leve recuo de 3,1% (108,6 mil toneladas).

Tanto em outubro quanto em novembro, o que mais pesou para o tombo foi a suspensão das exportações de carne brasileira para a China. Vale destacar que o volume exportado chegou a bater recorde em setembro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No entanto, a suspensão das exportações da proteína para a China afundaram o resultado em outubro e novembro.

Em resumo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu os envios ao país asiático no início de setembro devido à notificação de dois casos atípicos do mal da vaca louca. Contudo, as cargas com a proteína continuaram seguindo para a Ásia por mais tempo. Por isso que houve recorde de exportações no mês para o país asiático.

Dessa forma, sem contar com o maior parceiro no segmento, o volume exportado afundou para o menor patamar desde junho de 2018. À época, uma greve de caminhoneiros por dez dias havia impedido que diversas cargas saíssem dos frigoríficos brasileiros. Assim, os portos ficaram desabastecidos e as exportações também despencaram.

Veja mais detalhes das exportações em novembro

Embora a suspensão das exportações à China continue em vigor, o país asiático continua em primeiro lugar no ranking de 2021. A saber, a China importou 928, 8 mil toneladas entre janeiro e novembro de 2021. Esse resultado também engloba os envios à cidade estado de Hong Kong.

O volume enviado pelo Brasil para o exterior neste ano chega a 1,72 bilhão. Isso quer dizer que os envios à China e Hong Kong correspondem a 54% do total movimentado em 2021. Já em 2020, o volume enviado ao país asiático chegou a 1,071 milhão, ou 58% do total.

Na sequência, ficaram os Estados Unidos, que movimentaram 117,8 mil toneladas no acumulado do ano. Na comparação com 2020, há uma disparada de 116,6%, visto que o país importou apenas 54,3 mil toneladas no ano passado. O Chile completa o top três, com suas importações crescendo 21,3% em um ano (81,6 mil toneladas para 99,1 mil toneladas).

Por fim, também vale destacar o Egito, que seguiu o caminho inverso dos outros parceiros comerciais. Em suma, o país reduziu em 54,9% as suas aquisições em 2021, passando de 122,7 mil toneladas para 55,3 mil toneladas. Emirados Árabes ficam na quinta posição com 38,1 mil toneladas, enquanto as Filipinas assumem a sexta posição com 36,6 mil toneladas.

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Ruan Samarone

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