Mais de 100 mortos e 4 mil feridos. Este é o saldo atual da explosão na zona portuária de Beirute, no Líbano, nesta terça-feira (4). Esta informação foi confirmada pelos órgãos governamentais já nesta quarta-feira (5).
A Cruz Vermelha também está à frente de um grupo internacional de ajuda na região. A organização internacional já confirma esses números. Seja como for, a tendência é que eles aumentem com o passar das horas.
“Nossas equipes ainda seguem realizando operações de busca e resgate nas áreas adjacentes ao local da explosão”, diz o comunicado da Cruz Vermelha lançado nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (5).
Portanto, o número de mortos e feridos registrados deve aumentar ainda mais. Nas redes sociais, vários vídeos do ocorrido foram postados. Momentos antes da explosão, um grande incêndio já estava acontecendo no local. Isso explica a alta quantidade de pessoas que estavam gravando o momento.
Mesmo horas depois do incidente, ainda não é possível cravar um motivo exato para que a explosão tenha acontecido. A principal linha de suspeita, no entanto, é que esta explosão tenha partido de um armazém que estava guardando nitrato de amônio. Trata-se portanto de um tipo de fertilizante.
Nitrato pode ter causado a explosão
Essa linha de investigação parece ter enfurecido o presidente do Líbano, Michel Aoun. Acontece que desde a explosão, ele tem dado declarações duras. Em seu último depoimento, ele disse que é “inaceitável que 2.750 toneladas de nitrato de amônio fossem armazenadas por seis anos em um depósito sem segurança”.
Vale lembrar que o Líbano passa por uma grave crise econômica exatamente neste momento. Há registros de pessoas que estavam passando fome nas ruas logo depois de perderem os seus empregos.