Aconteceu nesta terça-feira (11) o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Na ocasião, ele, que hoje se encontra preso, foi vestido usando um fardamento do Exército. Em nota, o Exército afirmou que foi a instituição que recomendou que Mauro Cid fosse usando a farda que ele utilizava enquanto tenente-coronel. Isso porque, de acordo com a corporação, existe o entendimento de que ele foi convocado “para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”.
CPI quer acesso a e-mail da presidência usado por Mauro Cid
O comunicado foi solto após Mauro Cid, nomeado pelo Exército para ser chefe da ajudância de ordens no governo Bolsonaro, ter iniciado seu depoimento. Na oitiva, ele vestiu o mesmo modelo de farda que usava quando trabalhava com o ex-presidente.
Ultimamente, Mauro Cid tem trocado a farda pela roupa de detento, visto que, desde maio, ele está preso. O motivo: ele é suspeito de ter cometido fraude em cartões de vacina contra a Covid-19.
Por estar preso, ele chegou ao Congresso sob escolta da Polícia do Exército. Ao iniciar o depoimento, ele afirmou que iria utilizar seu direito de permanecer em silêncio no depoimento. Após isso, ele falou por cerca de oito minutos sobre sua trajetória nas Forças Armadas e sobre as investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) das quais é alvo.
Esse direito de permanecer em silencio foi concedido pela ministra do STF Carmén Lúcia, que entendeu que, como ele é investigado formalmente, pode se reservar ao direito de não dizer nada para não produzir provas contra si mesmo.
Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, Mauro Cid tem 44 anos, sendo que seu pai conheceu Bolsonaro nos anos 70, quando ele foi colega do ex-presidente na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
A nomeação de Mauro Cid para o time de Bolsonaro como ajudante de ordens foi feita em dezembro de 2018, antes mesmo de ele ter assumido o Planalto. Ao longo dos quatro anos, Mauro Cid fez, de acordo com o Portal da Transparência do governo federal, 144 viagens a serviço da Presidência.
Hoje, ele é investigado em três inquéritos distintos. Um sobre a fraude em cartões de vacina, outro sobre as joias sauditas e o último diz respeito à minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres.
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