Agentes que fazem parte da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prenderam, na sexta-feira (17), dois homens: um ex-policial militar e um taxista. De acordo com a Polícia Civil, a dupla é suspeita de ter matado um comerciante em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Segundo a corporação, imagens do circuito interno ajudaram a polícia a solucionar o caso, que aconteceu no dia 05 de agosto deste ano e foi motivado por conta de uma dívida de R$ 20 mil.
Ainda conforme a Polícia, no momento do crime, o ex-agente da Polícia Militar (PM), Archimedes Amaral dos Santos, chega em um carro, desembarca e entra em um táxi, que o leva até uma loja.
Momentos depois, o ex-PM desce do veículo e, como se fosse entrar na loja, como um cliente normal, saca a arma e faz vários disparos na direção do comerciante Alexandre Cesar Barbosa, que cai no chão.
Depois do crime, o suspeito volta para o táxi e vai embora normalmente. De acordo com as informações, o ex-PM, expulso da Polícia Militar em 2005 por envolvimento em crime de extorsão, responderá pelo crime de homicídio qualificado. Até o momento, o crime que o taxista irá responder ainda não foi revelado.
Também no Rio
Outra prisão no Rio de Janeiro aconteceu Guaratiba, Zona Oeste do Rio. Por lá, o mecânico Claudir Coelho de Lacerdas, de 58 anos, foi preso apontado como sendo o responsável pelo assassinato da companheira Fernanda Kelly de Souza, de 28 anos, em setembro do ano passado.
Até hoje, o corpo da mulher ainda não foi encontrado. À época do crime, durante a perícia, foi constatado que a companheira do rapaz morreu na casa onde eles viviam.
Conforme os investigadores, ficou comprovado que na residência havia sangue da desaparecida em várias partes do quarto do casal – na cabeceira da cama, no ventilador e na colcha.
De acordo com Claudir, ele não cometeu o assassinato, afirmando, inclusive, que, no dia da morte, nem no lugar do crime ele estava – ele diz que estava arrumando um caminhão em outro barro da cidade.
Por outro lado, a Polícia Civil afirma que ele já estava agredindo a mulher, com quem viveu junto cerca de dois anos e é o principal suspeito do crime. Antes de morrer, a companheira do acusado chegou a registrar várias marcas de agressões pelo corpo. Claudir foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e Feminicídio, podendo suas penas ultrapassar os 30 anos de prisão.
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