Farc: julgamento de marxistas por crimes contra humanidade

As Forças Armadas  Revolucionárias da Colômbia (FARC), foi convocada para uma sucessão em tribunal para julgar crimes cometidos desde 1964, quando surgiram. O intuito dessa organização seria de implantar o socialismo dentro da Colômbia, realizando reformas agrárias e outras objeções. Apesar do comunismo sequer haver existido em sua prática, ainda existe o pensamento e a possibilidade de o tentar colocar em prática, mesmo que de forma equivocada e forçada. 

Atualmente, não há dúvidas de que foram influenciados pela Guerra Fria e a Rússia financiava armas e guerrilheiros. Contudo, atualmente a questão se tornou em tamanho ainda maior: os Estados Unidos também fazem parte deste mix. Com a venda ilegal de drogas para o país, as Farc conseguem comprar armas e utensílios para patrocinar a possível revolução. 

O Folha Vitoria afirmou que o governo colombiano acusou as Forças Armadas Revolucionárias por sequestro. Isso não ocorre desde o último ano: já existem livros e relatos de “ex-sequestrados”. Os crimes cometidos são contra a humanidade e já somam mais de 21 mil sequestros. As antigas lideranças possuem até 30 dias para que confirmem as hipóteses levantadas e terão penas alternativas se isso ocorrer. Contudo, se a Justiça Especial descobrir que estão ocultando fatos, podem acabar indo presos. Aqueles que não fizerem o proposto, podem ter penas de até 20 anos na prisão. 

Foram acusados ainda de crimes como assassinatos, violência sexual e deslocamento forçado. A decisão ocorreu após ouvirem os relatos de  257 ex-combatentes  e as mais de mil vítimas. Para John Jairo Hoyos, filho de um deputado sequestrado e morto pelos guerrilheiros, afirma que foi uma escolha excelente e que possibilitou uma sensação de paz aos habitantes. Esperam que um dia possam encontrar a calma. 

Reconhecimento do erro – Farc

No mês de setembro de 2020, as extintas Farc reconheceram o erro cometido e decidiram pedir desculpas publicamente. Depois de serem sentenciados pelo JEP, o partido político assumiu que iria declarar todos os crimes.

Ex-guerrilheiros chegaram a atuar em solo brasileiro com o tráfico de drogas, assim como nos Estados Unidos. Em 1991 ocorreu a Operação Traíra em que houveram confrontos entre tropas brasileiras e colombianas. Isso ocorreu porque queria garantir as fontes de vendas e garimpos ilegais. Ao total, foram cerca de 12 guerrilheiros mortos.  Já chegaram a ocupar capitais em que as Forças Aéreas tiveram que intervir após determinado tempo.