Márcio Nunes Oliveira, ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF), negou que tenha pedido qualquer interferência em bloqueios realizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições.
De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, o delegado foi ouvido como testemunha no inquérito da corporação que investiga as blitzes da PRF no Nordeste, em 30 de outubro, quando mais de duas mil fiscalizações foram feitas.
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Segundo a emissora, a Polícia Federal suspeita que os bloqueios tenham sido realizados em cidades e estados onde o até então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve mais votos no primeiro turno e, consequentemente, uma vantagem eleitoral.
Ao lado do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, Márcio Nunes Oliveira esteve na Bahia cinco dias antes do segundo turno da votação. Conforme a corporação, os dois se reuniram com o até então superintendente no estado, Leandro Almada, e outros dois delegados. A Polícia Federal investiga se a ida da cúpula do Ministério da Justiça e da Polícia Federal foi para pedir que a PF na Bahia participasse da ação da PRF.
Durante depoimento, Márcio Nunes confirmou a versão do ex-ministro, dizendo que o objetivo da visita foi verificar obras realizadas no prédio da Superintendência da Polícia Federal baiana. Na semana passada, Anderson Torres havia feito a mesma afirmação, negando ainda que tenha determinado qualquer “ação contundente da PRF no Nordeste ou qualquer outro estado”.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, também negou qualquer interferência em bloqueios realizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições. (Imagem: Agência Brasil)Segundo a “CNN Brasil”, o ex-diretor da PF também relatou durante o depoimento que a viagem teve como objetivo falar sobre a estrutura de policiamento no segundo turno – conforme ele, na ocasião, também foram conferidas as obras no prédio.
Por fim, a informação é que o inquérito da Polícia Federal, que já tem mais de mil páginas, deve ouvir mais dois delegados: Flavio Albergaria e Marcelo Werner, que também participaram da reunião. De acordo com a “CNN Brasil”, Leandro Almada já foi ouvido e a PF também deve chamar para depor Silvinei Vasques, que e ex-diretor-geral da PRF.
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