A defesa de Daniel Alves alegou à Justiça espanhola que a relação entre o jogador teria sido consensual, ou seja, sem violência, já que a vítima estaria lubrificada durante o sexo. De acordo com o jornal O Globo, na última quinta-feira (2), o advogado Cristóbal Martell usou como argumento um relatório médico do Hospital Clinic, onde a vítima foi atendida logo após o suposto crime.
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No documento, os profissionais apontam que não foram identificadas lesões compatíveis com abuso sexual ou lesões vaginais típicas de relações sexuais secas. A ginecologista Marianne Pinotti conversou com a reportagem sobre as alegações, afirmando que a excitação física não descarta estupro – já que, muitas vezes, é uma reação involuntária do corpo e depende de diversos fatores.
“A presença de muco lubrificante na vagina não quer dizer que ela estava excitada na hora da relação sexual”, garantiu a médica. A defesa do ex-jogador, por sua vez, diz que pretende pedir um exame psicológico da jovem para provar uma possível “distorção narrativa” dos fatos.
Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro na Espanha – e teve pedidos de liberdade negados pela juíza do caso.
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Daniel mudou seu depoimento três vezes
Daniel Alves mudou, mais uma vez, seu depoimento no processo de estupro. De acordo com o jornal colombiano El Tempo, em 8 de fevereiro deste ano, o jogador teria admitido que houve penetração vaginal na suposta vítima, informação que ele havia negado nos outros relatos sobre o crime.
Agora, a investigação tenta determinar se a penetração foi consensual, como o ex-atleta dos Pumas alega, ou forçada, como relata a mulher. Na semana passada, a defesa de Daniel entrou com um pedido para que o jogador respondesse em liberdade e criticou a prisão determinada pela juíza – o atleta está preso desde 20 de janeiro deste ano.
Um relatório elaborado pelo Hospital Clínico de Barcelona verificou que houve a “penetração vaginal e certifica a existência de hematomas, arranhões e mordidas no corpo da jovem, somados ao estado de nervosismo e ansiedade que ela apresentava após seu encontro com Alves”.
O ex-jogador já havia fornecido outras duas versões: inicialmente, o atleta informou que não a conhecia e nunca a viu, mas depois afirmou que o sexo com ela teria sido consensual. De acordo com diversas publicações da Espanha, uma testemunha corrobora a versão da mulher.
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