Um estudo realizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP vem se mostrando promissor na luta contra o HIV, o vírus da AIDS.
Neste estudo, os pesquisadores combinaram técnicas de fototerapia e imunoterapia, a fotoimunoterapia (FIT), que seria utilizada como complemento aos medicamentos retrovirais no combate à infecção.
Ainda segundo os pesquisadores, novos estudos serão necessários para permitir o uso da técnica em seres humanos, entretanto, a descoberta traz uma janela de esperança no tratamento desta infecção, que atinge 37,9 milhões de pessoas no mundo.
A técnica consiste no desenvolvimento de um anticorpo sensível à luz, que se liga ao vírus e as células infectadas. Por meio de uma iluminação específica, esse anticorpo ligado às células infectadas é destruído, ou seja, o vírus acaba sendo eliminado por consequência.
Esses anticorpos foram desenvolvidos de forma estratégica, a fim de atrair apenas as células-alvo infectadas pelo HIV e o próprio vírus circulante no sangue.
Diferente de outros tratamentos contra o HIV, a FIT atua além das células de defesa, visto que age diretamente contra o vírus circulante no sangue.
Lembrando que existe um aumento alarmante de vírus HIV resistente aos medicamentos de tratamentos convencionais, visto que as células de defesa infectadas pelo HIV ainda persistem por décadas em pacientes que recebem terapia antirretroviral.
Os testes foram realizados in vitro e confirmaram que a destruição das cepas virais ocorre por dano físico no envelope do HIV. Diante disto, a intervenção acaba sendo menos tóxica que os antirretrovirais usados atualmente.
O HIV é o vírus que dá origem a doença AIDS e é caracterizado pela sua multiplicação lenta no organismo.
Dessa forma, o sistema imunológico vai lentamente perdendo a capacidade de responder a infecções.
Ao perder toda essa capacidade de defesa, a condição é denominada como AIDS, uma doença grave e sem cura, mas que possui tratamento.
Já a transmissão é feita pelo contato com sangue ou fluídos da pessoa contaminada pelo HIV.
Vale lembrar que, mesmo infectado pelo vírus HIV, a AIDS pode ser evitada. Para isso, basta iniciar imediatamente o tratamento com remédios que controlam a multiplicação do vírus.
O indivíduo pode apresentar os seguintes sinais, a partir da segunda semana de contaminação pelo HIV:
Esses sintomas duram em torno de 15 dias e desaparecem naturalmente, inclusive são comumente confundido com gripes e resfriados.
Diante disso, o diagnóstico acaba mesmo sendo confirmado após exames de sangue, por isso a importância de estar em dia com as avaliações médicas cotidianas.
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