Estrangeiros retiram mais de R$ 6 bilhões da bolsa brasileira em julho

A bolsa de valores brasileira, a B3, registrou até o dia 29 uma retirada expressiva de investidores estrangeiros em julho, totalizando R$ 6,123 bilhões. A saber, esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.

No entanto, no pregão de 29 de julho, penúltimo do mês, houve ingresso de R$ 938,1 milhões de capital externo no segmento. Aliás, esta foi a sétima entrada diária de recursos em julho, o que mostra que a maioria dos dias registrou retirada. Por isso que o acumulado no mês está tão expressivo negativamente.

Vale ressaltar que faltam apenas os números do pregão do dia 30 para saber o saldo exato no mês, mas o saldo será negativo. Assim, a bolsa voltará a registrar retirada mensal de investidores estrangeiros após três meses de resultados superavitários. A propósito, no acumulado do ano, o segmento ainda possui saldo líquido positivo de expressivos R$ 41,884 bilhões.

Em contrapartida, o investidor pessoa física fez retiradas da bolsa em 29 de julho, de R$ 232,7 milhões líquidos. Mesmo com esse montante expressivo, o resultado do mês segue positivo, agora em R$ 29,3 milhões. Por sua vez, na parcial de 2021, o saldo dos investidores individuais continua superavitário superavitário, em R$ 5,705 bilhões.

Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento retirou R$ 696,5 milhões da bolsa brasileira em 29 de julho. Contudo, o saldo do mês ainda está positivo, em R$ 5,510 bilhões. Entretanto, a parcial de 2021 continua deficitária, em R$ 43,639 bilhões, o que indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira neste ano.

Entenda o que é B3

Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país. 

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