Estrangeiros investem R$ 32,5 bilhões na Bolsa Brasileira em janeiro

A Bolsa Brasileira, a B3, encerrou janeiro com um resultado bastante positivo. A saber, os investidores estrangeiros aportaram R$ 32,49 bilhões na bolsa de valores do país. Esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.

Aliás, esse é o segundo maior montante mensal registrado pelo segmento nos últimos 10 anos. Em valores nominais, a entrada de estrangeiros na Bolsa Brasileira em janeiro deste ano só não superou o resultado de novembro de 2020. À época, o superávit entre entradas e saídas de recursos dos estrangeiros ficou em R$ 33,23 bilhões.

Vale destacar que o aporte expressivo registrado em janeiro deste ano é o quarto mês consecutivo de superávit neste segmento. Da mesma forma, o resultado em novembro de 2020 também havia sido o quarto avanço seguido.

Em suma, isso aconteceu, pois janeiro ficou marcado pela busca por ações de “valor” descontadas, como as relacionadas a commodities. Em contrapartida, os papéis de “crescimento” dos Estados Unidos se desvalorizaram devido à proximidade do aumento de juros no país.

A Bolsa Brasileira também conta com aportes e retiradas de investidor pessoa física e investidor institucional. No ano passado, os estrangeiros aportaram R$ 70,75 bilhões na B3. Por outro lado, o investidor pessoa física sacou R$ 6,64 bilhões, enquanto o institucional retirou R$ 13,56 bilhões.

Entenda o que é B3

Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado e permite mais segurança para as pessoas adquirirem ativo. Isso ocorre, porque a B3 cria um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro.

Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos. Aliás, a Bolsa Brasileira oferece transparência ao mercado e fomenta a evolução da economia do país.

A saber, a crise sanitária continuou afetando o aporte de recursos na bolsa em 2021. No entanto, os problemas internos, como o fiscal e o político, contribuíram ainda mais para os resultados negativos registrados.

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