Estados Unidos matam Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama bin Laden

Os Estados Unidos mataram Ayman al-Zawahiri, líder e um dos fundadores da Al-Qaeda. A informação foi confirmada na noite desta segunda-feira (01) pelo presidente americano Joe Biden, que informou que a operação foi realizada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) na base militar em Cabul, no Afeganistão. Isso, no último domingo (31).

Nascido no Egito, Ayman al-Zawahiri assumiu o poder da Al-Qaeda após a morte de Osama bin Laden, assassinado em 2011 por soldados dos Estados Unidos enquanto ele estava escondido no Paquistão. Nesta segunda, Joe Biden lembrou que, “por décadas, al-Zawahiri foi um mentor contra os norte-americanos”. “Ele deixou uma trilha de assassinatos e violência contra os cidadãos dos EUA”, afirmou o presidente norte-americano.

Também nesta segunda, Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, afirmou que houve um ataque no domingo. No comunicado, ele criticou a operação e a classificou como uma violação aos “princípios internacionais”.

Ayman al-Zawahiri (à esquerda) assumiu o poder da Al-Qaeda após a morte de Osama bin Laden (à direita). (Foto: reprodução)

Quem era Ayman al-Zawahiri

Al-Zawahiri era um médico e cirurgião de formação. Os Estados Unidos o apontam como sendo um dos responsáveis pela formação ideológica, as táticas e habilidades organizacionais da Al-Qaeda. Nesse sentido, ele é considerado tanto o líder quanto o idealizador dos primeiros atentados suicidas e células independentes que se tornaram uma marca do grupo.

De acordo com a CIA, Ayman al-Zawahiri ajudou a arquitetar o maior ataque terrorista da história, o realizado em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Na ocasião, quatro aeronaves civis foram sequestradas, as torres gêmeas destruídas e 2.996 pessoas acabaram morrendo, incluindo 19 terroristas.

Além do ataque do 11 de setembro, Al-Zawahiri também é suspeito de ter planejado um ataque que culminou na morte de 17 marinheiros americanos que estavam atracados em um navio no Iêmen, em 2000. Dois anos antes, em 1998, o mesmo terrorista foi acusado, também pelos Estados Unidos, de ter participado de um ataque a bombas feito às embaixadas americanas do Quênia e da Tanzânia. Na ocasião, 224 pessoas foram mortas.

Estados Unidos no Afeganistão

Assim como publicou o Brasil123, os Estados Unidos deixaram o Afeganistão no ano passado, permitindo que os talibãs assumissem novamente o controle do país depois de 20 anos. Nesta segunda, o site americano “New York Times” destacou que este foi o primeiro ataque dos Estados Unidos desde 31 de agosto de 2021, data da saída das tropas do país.

Alisson Ficher

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