Por todo o Brasil diversas escolas públicas e particulares estão voltando ao ensino presencial. Com isso, pelo menos três escolas privadas de Campinas (interior de SP) registraram casos de Covid-19 após a volta às aulas presenciais, no fim de janeiro. A situação mais grave ocorreu no colégio Jaime Kratz, que possui 37 funcionários e cinco alunos infectados pela Covid-19. Outros cinco apresentaram sintomas e estão sob cuidados médicos.
Uma professora segue internada
Através de nota, o colégio Jaime Kratz confirmou os casos e relatou que uma professora está internada, apresentando um quadro estável. Após a confirmação, as aulas presenciais foram suspensas na segunda-feira (1), podendo voltar apenas depois de 18 de fevereiro.
Aulas presenciais na escola aconteciam desde 25 de janeiro
Com 1,3 mil alunos na educação básica, a escola estava com aulas presenciais desde o dia 25 de janeiro, atendendo ao ensino híbrido, com rodízio de 35% dos estudantes por dia. “A direção da escola reforça que adotou todas as medidas de segurança como distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel, além da desinfecção diária da unidade escolar”, declarou no comunicado.
A Vigilância Sanitária afirma que a propagação começou antes das aulas, nas reuniões de planejamento
Na internet, a instituição de ensino está compartilhando postagens de pais e alunos em apoio ao colégio. Segundo a Vigilância Sanitária de Campinas, o surto que ocorreu principalmente entre os professores se originou na semana anterior à volta às aulas, “em reuniões de treinamento e planejamento onde ocorreram as quebras das medidas de barreira”.
Aulas presenciais canceladas momentaneamente nas escolas
Já o colégio Farroupilha, de educação infantil e ensino fundamental, registrou a contaminação de uma professora e de uma aluna, filha da docente, depois do retorno ao ensino presencial, no dia 26 de janeiro. Assim, como medida preventiva, decidiu-se por cancelar as aulas presenciais na terça-feira (2) até o dia 14 de fevereiro.
“Todos os protocolos de segurança e higiene foram e continuam sendo adotados rigorosamente”, declarou, em nota. Ainda de acordo com a Vigilância Sanitária da cidade, o caso não se trata de um surto e a escola está sendo monitorada.