A deputada federal Bia Kicis (União Brasil) recebeu nesta terça-feira (01) uma punição do YouTube: ela ficará proibida, por sete dias, de publicar novos vídeos ou fazer transmissões ao vivo. Os motivos, de acordo com a rede social, são violações às regras da plataforma.
A informação foi divulgada pela própria deputada federal em sua conta do Telegram. “Canal original bloqueado, inscreva-se no reserva”, escreveu Bia Kicis, que fez uma nova postagem relatando que não poderia fazer uma transmissão ao vivo no “canal reserva”.
“Agradeço a todos que se inscreveram no meu canal reserva, mas fui informada pelo YouTube que se eu fizer a ‘live’ por lá, isso será considerada uma burla à minha suspensão e poderei perder em definitivo ambos meus canais. Isso é um total absurdo, mas não quero correr esse risco”, disse a parlamentar.
Conforme informações do portal “G1”, a punição aconteceu porque a parlamentar publicou um vídeo de “desinformação” sobre a vacinação infantil. Essa gravação foi, inclusive, excluída pelo YouTube por violar regras da plataforma sobre Covid-19. Com isso, a deputada foi proibida de usar seu canal que hoje conta com 233 mil inscritos e 2.077 vídeos publicados.
Depois que a notícia veio à tona, sem fazer nenhuma menção específica à deputada, o YouTube divulgou uma nota informando que está removendo vídeos que espalham desinformação sobre vacinas.
“Removemos vídeos que violem as nossas diretrizes de desinformação médica, não permitimos conteúdo com alegações de que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos além das reações adversas raras que são reconhecidas pelas autoridades de saúde, que questione a eficácia dessas vacinas com alegações de que elas não reduzem a transmissão e a contaminação por doenças ou ainda que questione as substâncias contidas nas vacinas”, informou o YouTube.
Ainda conforme a rede social, violações repetidas ou graves das regras estabelecidas pela empresa podem levar ao encerramento de uma conta e à remoção do canal. “Nesses casos, não será permitido ao criador usar, ter ou criar nenhum outro canal ou conta no YouTube, como descrito em nossas políticas de uso”, informou.
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