Empresas americanas atraídas pelo esforço da administração Trump em identificar empresas com laços com os militares chineses

As principais empresas americanas estão se envolvendo em um esforço da administração Trump para identificar empresas com laços com os militares chineses que restringiriam as exportações para eles.

 

Usuários finais militares

 

A TTI Electronics Asia PTE Hong Kong Ltd, uma subsidiária da TTI Inc, uma empresa Berkshire Hathaway com sede nos EUA, está em uma lista preliminar de tais empresas, assim como a Arrow Asia Pac Ltd, uma subsidiária da Arrow Electronics.

Ambas as empresas, que distribuem eletrônicos, negam vínculos com os militares chineses e dizem que estão tomando medidas para serem retiradas da lista, se e quando ela for publicada.

Um porta-voz do Departamento de Comércio se recusou a comentar.

A lista é parte de um rascunho de regra que identifica as empresas chinesas e russas que os EUA consideram “usuários finais militares”, uma designação que significa que os fornecedores americanos devem buscar licenças para vender uma ampla faixa de itens disponíveis comercialmente para eles, como a Reuters informou exclusivamente no mês passado.

A TTI Electronics Asia é um distribuidor autorizado de vários componentes eletrônicos, nenhum dos quais é um item militar ou de defesa, disse a empresa aqui em uma declaração na quarta-feira.

A Arrow fez uma declaração semelhante na terça-feira.

 

Definição expandida

 

“A Arrow conduziu cuidadosamente uma análise da regra de rascunho e concluiu que a Arrow Asia Pac Ltd não é um usuário final militar, nem se envolve em qualquer uso final militar, como definido na regra de rascunho”, disse ela.

A Arrow distribui para Advanced Micro Devices, Rand Technology, Intel, Taiwan Semiconductor Co, e Texas Instruments, entre muitos outros, de acordo com a Source ESB.

A Reuters informou em 22 de novembro que o Departamento de Comércio dos EUA havia elaborado uma lista de 89 empresas chinesas e 28 russas que ela determinou serem “usuários finais militares”.

A lista pendente vem depois que o Departamento de Comércio expandiu a definição de “usuário final militar” em abril.

A regra do Departamento de Comércio inclui não apenas o serviço militar e a polícia nacional, mas qualquer pessoa ou entidade que apóie ou contribua para a manutenção ou produção de itens militares – mesmo que seus negócios sejam principalmente não-militares.