Empresários da construção estão PESSIMISTAS com o futuro do país

Os empresários da construção civil vinham se mostrando otimistas desde abril. No entanto, o resultado de novembro evidenciou que o pessimismo ganhou força no setor.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), o Índice de Confiança da Construção (ICST) despencou 5,3 pontos em novembro. A saber, essa é a maior queda mensal desde abril de 2020, mês seguinte à decretação da pandemia da covid-19.

Em resumo, o ICST mostra o grau de otimismo ou de pessimismo dos empresários do setor da construção do Brasil. Com a queda registrada em novembro, o indicador recuou para 95,6 pontos, menor patamar desde março deste ano (92,9 pontos).

A propósito, taxas acima de 100 pontos representam otimismo, enquanto taxas inferiores a 100 pontos correspondem a pessimismo. Isso quer dizer que os empresários da construção civil do país estão levemente pessimistas, com o indicador um pouco abaixo de 100 pontos.

“Depois de sete meses, sinalizando um otimismo moderado, a percepção em relação aos negócios e a demanda para os próximos três meses sofreu um revés expressivo, que atingiu os três segmentos setoriais”, disse Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV/Ibre.

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Empresários estão pessimistas com o futuro

De acordo com o levantamento, o ICST recuou em novembro devido a forte queda das expectativas em relação ao futuro. Em suma, o Índice de Expectativas (IE-CST) tombou 8,8 pontos, para 94,4 pontos, menor nível desde março de 2022 (93,9 pontos).

Por sua vez, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 1,6 ponto no mês, para 97,0 pontos. Embora o recuo tenha sido leve, o sentimento dos empresários sobre o presente continua indicando leve pessimismo.

“Vale notar que não houve nenhuma alteração substancial em relação aos fatores limitativos aos negócios – as assinalações em demanda insuficiente até tiveram queda na comparação com outubro. Assim, mostra-se evidente que o choque de expectativas pode ser associado aos resultados das eleições”, disse Ana Maria Castelo.

“As incertezas em relação à política econômica do próximo governo provocaram um receio de piora no ambiente futuro dos negócios.  Por outro lado, o indicador relativo à atividade corrente continua sinalizando melhora. Ou seja, o setor está crescendo, mas o futuro é incerto“, acrescentou a coordenadora.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção civil subiu 2,1 pontos percentuais, para 79,2%

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Ruan Samarone

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