Empresária acusada de contratar corretor de imóveis para matar companheiro é solta em SP

A empresária Anne Cipriano Frigo, de 46 anos, acusada de ter contratado um homem para matar seu companheiro, saiu da cadeia nesta quarta-feira (11), após uma decisão da Justiça de São Paulo.

A mulher estava presa preventivamente porque é suspeita de ter contratado o corretor de imóveis Carlos Alex Ribeiro de Souza, de 28 anos, para matar seu até então namorado, o segurança Vitor Lúcio Jacinto, de 40, em junho deste ano, em São Paulo, capital.

De acordo com a Polícia Civil, o corretor de imóveis, que diferentemente da empresária, continua preso, confessou que matou Vitor com um tiro nas costas enquanto os dois estavam visitando um imóvel para comprar.

Assim como noticiou o Brasil123 à época, o corpo de Vitor foi encontrado dias após o crime, perto de uma represa na Zona Sul de São Paulo. Na ocasião, a vítima estava parcialmente queimada.

Para chegar até os suspeitos, as investigações utilizaram imagens de câmeras de segurança, tendo uma dessas, inclusive, flagrado Carlos na frente da casa de Vitor momentos antes do crime.

Empresária solta

A decisão de soltar Anne partiu do juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos, que determinou o cumprimento de outras medidas diferentes da prisão. Segundo ele, para ser solta, a mulher precisa cumprir alguns requisitos como:

• Entregar seus passaportes;
• Não deixar São Paulo sem autorização judicial;
• Permanecer em sua residência aos finais de semana, feriados e durante a noite;
• E também não frequentar estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas.

Dinheiro para a execução

De acordo com o corretor, ele foi contratado pela empresária para matar o segurança por R$ 200 mil porque Vitor estava a traindo com outras mulheres – ele nunca recebeu a quantia e Anne nega ter feito a proposta.

Segundo a mulher, o corretor se sentia atraído por ela e lhe confessou que cometeu o crime por conta própria. Hoje, ambos são réus e respondem por homicídio doloso qualificado, roubo, ocultação de cadáver e fraude processual.

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