A atividade industrial do Brasil perdeu um pouco o fôlego em julho deste ano. A saber, o emprego no setor cresceu 0,5% no mês, completando 12 meses seguidos de avanço. No período, o indicador acumula forte alta de 7%. Aliás, a última vez que o emprego acumulou avanço de 7% em 12 meses foi em outubro de 2010.
Da mesma forma, as horas trabalhadas na produção também cresceram em julho. Em resumo, o indicador avançou 0,3% em julho na comparação com o mês anterior. Estes foram os dois indicadores pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que tiveram alta no mês. Os dados fazem parte do levantamento mensal da CNI.
Em contrapartida, os outros três índices recuaram em relação a junho. A propósito, a massa salarial real tombou 2,3% em julho após avançar 1,1% no mês anterior. Da mesma forma, o rendimento médio real também caiu em julho (-3,1%), bem como o faturamento real (-0,4%).
Além disso, a utilização da capacidade instalada seguiu em nível elevado, em 82,7% na taxa original e em 82,3% na dessazonalizada. No primeiro caso, a taxa cresceu 1,1 p.p. no comparativo mensal e 6,1 p.p. em relação a julho de 2020. Já no segundo caso, houve leve recuo de 0,3 p.p. em um mês, mas disparada de 6,1 p.p. em um ano.
“Apesar da leve queda ocorrida no mês, a Utilização da Capacidade Instalada está acima de 80% há cinco meses”, destacou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
De acordo com a CNI, o indicador de horas trabalhadas na produção industrial segue negativo em 3,8% no acumulado de 2021 na comparação com dezembro de 2020, apesar dos recentes avanços. Contudo, o indicador está 14,6% maior que o registrado entre janeiro e julho de 2020.
Já o rendimento médio real pago aos trabalhadores da indústria está negativo em todas as bases comparativas. Em relação a julho de 2020, o indicador está 1,5% menor. Já no acumulado do ano, o rendimento segue 1,2% menor que o observado no mesmo período de 2020 e 2,5% menor que o patamar de dezembro do ano passado.
Por fim, vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19 em março do ano passado. A crise sanitária afetou fortemente todo o mundo, inclusive o Brasil. E a situação está longe do normal, com diversas consequências ainda prejudicando a retomada econômica global.
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