Neste domingo (24), o atual presidente da França, Emmanuel Macron, venceu as eleições para a presidência e confirmou sua reeleição, de acordo com pesquisas de boca de urna realizadas pela imprensa francesa. Dessa forma, a França rechaçou, pelo menos na presidência, a possibilidade da extrema direita, comandada por Marine Le Pen, de assumir a cadeira de presidente.
Inclusive, poucos minutos após o encerramento da votação, a própria concorrente de Macron admitiu a derrota. Com a confirmação da vitória, Macron se torna o primeiro presidente a ser reeleito na França desde Jacques Chirac (1995 – 2007). “Obrigado por estarem aqui novamente”, disse Macron, após votar na cidade de Le Touquet, situada no norte da França.
Em posts realizados no Twitter, alguns políticos comemoraram e felicitaram a reeleição de Emmanuel Macron. Um deles foi Jean-Luc Mélenchon, terceiro colocado no primeiro turno. Segundo ele, a derrota de Lê Pen é uma notícia “muito boa” para a unidade do “nosso povo”.
“O terceiro turno das eleições começa hoje à noite”, disse Mélenchon, sobre construir uma maioria de esquerda capaz de fazer oposição aos próximos anos do governo do presidente reeleito, Emmanuel Macron.
A forma como a extrema direita chegou ao segundo turno gerou bastante preocupação, as ultimas pesquisas realizada pelo Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop), apontava uma vitória com 2% de margem para Macron. Contudo, já na última quinta-feira (21), uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos já apontava uma vitória de Macron com 15 pontos percentuais à frente.
Ainda na última quinta-feira, os primeiros ministros de Portugal e Espanha, bem como o chanceler federal da Alemanha, solicitaram que os eleitores não votassem em Le Pen no segundo turno.
“O segundo turno das eleições presidenciais francesas não pode ser ‘business as usual’ para nós. A escolha que o povo francês enfrenta é crucial – para a França e para cada um de nós na Europa. É a escolha entre um candidato democrático, que acredita que a força da França cresce numa União Europeia poderosa e autônoma, e uma candidata de extrema direita, q se coloca abertamente do lado daqueles que atacam a nossa liberdade e a nossa democracia – valores baseados nas ideias francesas do Iluminismo”, defenderam António Costa, Pêro Sanchez e Olaf Scholz em artigo publicado conjuntamente nos jornais Públicos (Portugal), El País (Espanha) e Le Monde (França).
Embora a vitória seja importante, Macron deve ter bastante turbulência em seu governo, visto que muitos eleitores, principalmente aqueles identificados com a esquerda, votaram no atual presidente a contragosto, com o intuito apenas de impedir uma vitória da extrema direita liderada por Le Pen.
“Haverá continuidade na política do governo porque o presidente foi reeleito. Mas também ouvimos a mensagem do povo francês”, disse o ministro da Saúde, Olivier Veran, em pronunciamento realizado na BFM TV.
Nesse sentido, as eleições parlamentares, que serão realizadas no mês de junho, é considerado o primeiro grande desafio para o governo reeleito, visto que tanto os partidas de direita e de esquerda buscarão reeleger um parlamento que faça oposição a governo de Macron.
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