A Selic passou de 13,75% para 13,25% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (2) descer a taxa básica de juros da economia (Selic) em 0,50 ponto percentual. Nesse sentido, a taxa de juros real é calculada com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses.
Com isso, descontada a inflação esperada pelo mercado para os próximos 12 meses, de 4,07%, os juros reais ficam em 6,68%. Com essa taxa, o Brasil se mantém no topo do ranking que compara as taxas das 40 maiores economias.
Os recados emitidos pelo Banco Central, conforme apontados por economistas entrevistados pela imprensa, trazem mensagens importantes para a trajetória da taxa básica de juros. Em primeiro lugar, o início do ciclo de corte de juros começou, mas o mercado é aconselhado a manter expectativas moderadas para as próximas reuniões. Embora o Copom tenha realizado um corte um pouco acima do que era esperado pelo mercado, sendo uma queda de 0,25 ponto percentual, o colegiado demonstrou cautela em relação às projeções futuras.
Além disso, o cenário inflacionário ainda apresenta riscos tanto de alta quanto de baixa dos preços, exigindo que a condução da política monetária seja pautada por “serenidade e moderação”. Nesse sentido, a conjuntura atual demanda uma abordagem cuidadosa, considerando a incerteza presente nos índices de preços. Portanto, o Banco Central enfatiza a importância de agir com prudência para evitar possíveis desequilíbrios econômicos.
Embora o início do ciclo de corte de juros tenha sido acelerado, é claro que o Banco Central busca equilibrar ações para evitar reações exageradas do mercado e, ao mesmo tempo, responder aos desafios inflacionários. Nesse sentido, é crucial que as decisões futuras sejam tomadas com base em dados sólidos e cautela, para garantir a estabilidade econômica e promover um ambiente propício para o crescimento sustentável.
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Segundo o relatório da Infinity, o Brasil continua liderando o ranking mundial de juros reais, com uma taxa de 6,64%, superando, países como México (6,64%), Colômbia (6,15%) e Chile (4,60%). Essa é a 7ª reunião consecutiva em que o país mantém o topo dessa classificação. Com isso, em termos nominais, porém, o Brasil ocupa a 4ª posição, ficando atrás da Argentina (97%), Turquia (17,5%) e Hungria (15%). Diversos bancos centrais têm optado por elevar as taxas de juros como forma de controlar a inflação, e o levantamento mostra que 31,82% dos 176 países analisados também tomaram essa decisão.
Apesar da atual liderança em juros reais, o Brasil enfrenta expectativas de novos cortes na taxa Selic nos próximos meses. O mercado projeta que a Selic encerre o ano de 2023 em 12% e alcance 9,25% em 2024, segundo o Boletim Focus mais recente. Essa projeção sinaliza uma possível redução na taxa de juros ao longo do período, mas ainda há incertezas quanto ao cenário econômico e inflacionário que podem influenciar futuras decisões do Banco Central.
No contexto global, a tendência de elevação de juros em alguns países mostra a preocupação com a inflação em diversas economias. Embora o Brasil continue com juros reais altos, os desafios persistem e requerem uma condução cuidadosa em relação à redução ou não da Selic, para garantir a estabilidade econômica e o controle da inflação ao mesmo tempo.
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