Homer não estava vestido com nenhuma roupa excêntrica, mas nos Simpsons o ataque ao Congresso americano já havia acontecido. Não é novidade que o famoso desenho animado prevê o futuro em alguns episódios.
Mais uma vez, o gênio Matt Groening, autor da série, parece ter acertado o alvo. Nas redes sociais, muitos notaram semelhanças com os fatos que prejudicaram a imagem da democracia americana.
O assalto ao Congresso está representado no primeiro episódio da 11ª temporada de Os Simpsons, que foi ao ar pela primeira vez em 1999. O ator Mel Gibson e Homer espalham terror com um rifle semiautomático e matam um senador empalando-o com uma bandeira americana.
Três anos antes, em outro episódio, a famosa família acompanhou de perto o ataque ao Congresso americano que foi transmitido pela televisão. Os agressores subiram as escadas armados no estilo Velho Oeste.
O recente episódio Treehouse of Horror XXXI, 31ª especial de Halloween, representou o dia do julgamento de 2020. O episódio começa com a votação em Springfield. Lisa consegue persuadir Homer a não votar em Donald Trump, listando todos os aspectos negativos de sua gestão.
No entanto, Lisa Simpson teve apenas um sonho porque o chefe da família realmente adormeceu e nunca foi votar. Sua preferência por Joe Biden teria sido decisiva, tanto que ao acordar encontra a cidade destruída.
Ataque ao Congresso americano
A invasão de quarta-feira (6) à sede do poder Legislativo dos Estados Unidos, na capital Washington, forçou os parlamentares a sair do plenário às pressas. O Congresso teve que adiar a sessão para certificar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições.
Os apoiadores de Trump invadiram o prédio após o discurso do presidente americano fora da Casa Branca, mais cedo. Ele pediu ao Congresso que rejeitasse a vitória de seu oponente e encorajou a multidão a marchar em direção ao prédio do Capitólio.
O Capitólio americano viveu cenas históricas de caos, violência e confusão. Pelo menos quatro pessoas morreram no protesto. Horas depois da invasão, o prefeito de Washington ordenou um toque de recolher na cidade.
Assim como outras redes sociais, o Facebook suspendeu a conta do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas na plataforma de Mark Zuckerberg, o líder americano está bloqueado por pelo menos duas semanas, até a posse de Joe Biden.
O anúncio foi feito pelo próprio Zuckerberg em uma postagem nesta quinta-feira (7). Portanto, Trump não poderá postar no Facebook e Instagram até 20 de janeiro. Zuckerberg escreveu que os riscos de permitir que presidente poste “são simplesmente grandes demais”.