ELEIÇÕES: curva de crescimento de Bolsonaro parou, diz CEO da Ipec

Acontece no próximo domingo (30) o segundo turno das eleições. De um lado está o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e do outro o ex-chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para Márcia Cavallari, CEO do Ipec, o petista continua sendo o favorito. A declaração dela foi feita nesta terça-feira (25) em uma entrevista para o canal “CNN Brasil”.

Na ocasião, ele analisou os dados da pesquisa Ipec, apontando que a curva de crescimento de Bolsonaro, que tenta uma virada no segundo turno, parou de subir. “A eleição do segundo turno começou bem definida e permanece com quadro de estabilidade. Tem pequenas oscilações entre candidatos, mas mantendo um padrão de definição dos votos”, afirmou a especialista.

De acordo com ela, Bolsonaro vinha registrando uma leve alta nas pesquisas, mas esse movimento foi interrompido. “Essa pesquisa mostra que estabilizou o patamar de avaliação anterior. Precisa ver se foi apenas uma oscilação amostral, um resultado que não teve esse movimento, mas, aparentemente, aquela curva de crescer ponto a ponto foi parada”, relatou ela.

Segundo Márcia Cavallari, mesmo com o crescimento recente de Bolsonaro, Lula continua sendo o favorito para vencer as eleições do próximo domingo. “Lula é favorito hoje. Temos que acompanhar fatos da semana. O que não falta são fatos. E tem o último debate, que tem o peso importante na decisão de voto do eleitor”, disse ela.

Ainda na entrevista, a CEO do Ipec, um dos institutos mais criticados após o resultado do primeiro turno das eleições por não ter conseguido captar as intenções de votos de Bolsonaro, relatou que tanto Lula quanto o atual presidente têm eleitores muito convictos no voto, mas existem pessoas que ainda não sabem em quem vão votar.

“Bolsonaro tem um núcleo duro de eleitores que está com ele de qualquer forma. Ambos têm esse tipo de eleitor. São dois nichos e perfis específicos que são bem consolidados. Tem apenas um pedaço, de 7%, que diz que poderia votar tanto em um quanto no outro”, relatou ela.

“São 7% que dizem que pode mudar o voto até o dia da eleição. Esses 7% podem fazer diferença. O desafio é quem consegue captar esses 7%”, explicou Márcia Cavallari, finalizando que este percentual soma cerca de oito milhões de votos e Bolsonaro teria que conquistar praticamente todos esses eleitores para virar o jogo e vencer a disputa.

Leia também: Campanha de Bolsonaro diz que rádios deixaram de veicular inserções da propaganda do presidente

Alisson Ficher

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