Eduardo Leite, governador do RS, anuncia que vai renunciar ao cargo

Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, revelou nesta segunda-feira (28) que vai renunciar ao cargo, mesmo afirmando que permanecerá no partido. O chefe estadual deixará o cargo no próximo dia 02 de abril, data limite, de acordo com a Justiça Eleitoral, para que seja possível uma eventual participação nas eleições com foco na presidência da República.

Durante seu anúncio, Eduardo Leite não revelou qual será o cargo que ele irá disputar nas eleições que acontecem em outubro. Após ter perdido as prévias para o colega de partido, João Doria, Eduardo Leite foi ventilado no PSD para ser candidato da legenda nas eleições.

No entanto, de acordo com o governador, ele ficará no PSDB. “Não é sobre as prévias, sobre o partido, é sobre o Brasil. Não pode qualquer projeto outro estar acima do nosso sentimento de viabilizar uma alternativa para o país”, disse o político.

Após o anúncio, João Doria disse que classificou como acertada a decisão de Eduardo Leite. Apesar disso, ele vem ressaltando que classifica como uma tentativa de “golpe” qualquer tentativa de colocá-lo como candidato à presidência pelo partido.

“Diante de prévias realizadas com o amparo da Justiça Eleitoral, com investimentos também registrado na Justiça Eleitoral – foram R$ 10 milhões investidos para que o partido fizesse suas prévias – as prévias valem. Qualquer outro sentimento diferente disso é golpe”, afirmou o governador de São Paulo.

Eduardo Leite sonha em ser candidato à presidência

Durante seu anúncio, Eduardo Leite, que aparece com 1% das intenções de voto no cenário sem o governador de São Paulo, afirmou que a renúncia lhe abre inúmeras possibilidades e não lhe retira nenhuma. “Então, é importante dizer, a lei eleitoral exige que nós estejamos fora de um cargo executivo, a não ser que a única alternativa que se visualize seja a da reeleição”, comentou.

Por fim, ele ressaltou que deseja, sim, ser candidato à Presidência, mas que, para isso, depende de um projeto coletivo. “Eu me sinto preparado, me sinto em condições, tenho vontade, tenho disposição para ser, sim, presidente. Mas ninguém é presidente pela sua mera vontade pessoal. Uma candidatura à Presidência não é levada por um projeto pessoal, ela é um projeto que tem que ser construído coletivamente”, finalizou.

Leia também: Partido de Bolsonaro desiste de ação contra falas políticas no Lollapalooza

Alisson Ficher

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