Edi Rock, acusado de tentar abusar sexualmente de sexóloga e doula Juliana Thaisa, concedeu uma entrevista exclusiva para o ‘Domingo Espetacular’, da Record, no último domingo (26). O rapper do ‘Racionais MC’s’ fez questão de negar, novamente, as acusações e garantiu que o envolvimento entre os dois foi “consensual”.
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“Eu não quero ser arrogante, ofender ninguém e nem as mulheres, mas eu nunca tive que forçar ninguém, nem antes e nem agora, especialmente agora velho e depois da fama”, revelou o rapper. Os dois começaram a conversar pelas redes sociais em maio de 2021, algo, inclusive, que deixou Thaisa feliz: “Eu era fã”.
Edi expôs que, após a aproximação no Instagram, Juliana passou seu telefone para ele: “Tivemos uma conversa ali, não foi pouco, foi por um período razoável. Foram semanas. Uma interação. Havia uma conversa mútua de amizade”. Indagada sobre esse suposto sinal verde, Juliana frisa: “Flerte não é passe livre para assédio. Essas conversas não significam nada”.
Juliana Thaisa gravou conversa dos dois após o ocorrido
O rapper do ‘Racionais MC’s’ voltou a mencionar que para ele, “não é não” e deu detalhes sobre a fatídica noite de 31 de maio de 2021, quando Juliana o acusou de tentativa de estupro: “Ela sentou no meu colo e aí teve a aproximação, interação e permissão entre o homem e uma mulher. Ela sentou no meu colo”. Edi Rock garantiu, ainda, que nunca insistiu em uma aproximação sexual após as negativas da doula.
Em um telefonema gravado por Juliana Thaisa, logo após o suposto caso de assédio, Edi chegou a dizer que “foi acusado por algo que não fez”. A terapeuta corporal o confrontou e o músico continuou a negar: “Não, eu não fiz. Eu só quero entender o que aconteceu, a gente estava apenas tomando um vinho”.
Juliana garantiu que os dois não estavam tomando vinho e ele logo se corrige, afirmando que eles aproveitavam uma “cerveja”. Edi, na sequência, se defende e diz que tem boa índole. Indagado pelo jornalista Roberto Cabrini, o cantor explicou que “não aconteceu nada. Com todo o respeito que devo e tenho pelas mulheres”.
Juliana Thaisa fez um boletim de ocorrência, mas o caso foi registrado como uma “importunação sexual”. “Eu só quero Justiça. Eu não vou parar, não é só por mim, é pela minha filha”, explicou ela. Edi Rock, por fim, continuou a se defender: “A acusação é falsa. Eu não entendo porque isso acontece. Não faz parte da minha índole, entendimento como homem, como pessoa pública. E que isso venha a se resolver da melhor forma possível. É isso, sou inocente”.
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